Líder do PUN pede cumprimento do acordo da CEDEAO
Bissau,04 Out 16(ANG) - O líder do Partido de Unidade
Nacional (PUN), disse que é importante que
o país e os actores políticos guineenses assumam as suas
responsabilidades históricas perante o acordo da Comunidade Econômica dos Estados da África
Ocidental(CEDEAO), assinado no mês passado.
Idrissa Djalo que falava em exclusivo á Rádio Sol
Mansi depois de uma visita àquela
estação emissora na segunda-feira, disse ainda que é chegada a altura de o
Presidente da República suspender as suas viagens ao exterior e resolver a
crise política que perdura há mais de um ano.
“ O Presidente da República é a pessoa investida
para procurar soluções. O país está completamente parado, a crise política que invocou no passado e que, no nosso ponto de
vista, não existia, hoje é uma
realidade. Mas também existem crise económica e social”, lamentou o político.
Afirmou que a prioridade hoje para José Mário Vaz deve ser a permanência no país para a resolução dos problemas, e que caso não
o fizer irá falhar, gravemente, a sua missão.
Idrissa Djaló disse ainda que o importante neste
momento não é relembrar o problema mas sim encontrar formas de as resolver.
“O governo inclusivo, naturalmente, deve retomar os
resultados eleitorais. Existe um partido vencedor das eleições e o poder deve
ser retornado a ele ou ao povo”, defende o líder o PUN que disse ainda que o
Presidente da República deve dissolver o parlamento.
Djalo exorta as outras formações políticas a se
abstiverem de imiscuir nos assuntos internos de outros partidos, frisando
que o problema do PAIGC deve ser
resolvido a nível interno.
“Estando na democracia deve haver respeito mútuo e
isso implica abster-se absolutamente de imiscuir nos assuntos internos de
outros partidos, mesmo com razão e vontade. O PAIGC tem problema e deve ser
resolvido ou não por eles, e quem finalmente decide é o povo”, aconselha.
A crise política persiste no país e não há uma data
para a implementação do acordo da CEDEAO que recomenda num dos pontos, a
criação de um governo de inclusão que deverá dirigir o país durante dois anos. ANG/Sol Mansi
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