Bissau,12
Out 16(ANG) - Os dois sindicatos de professores da Guiné-Bissau deram
segunda-feira início a uma segunda fase de greve no ensino público, que se
deverá prolongar por 14 dias, anunciou fonte sindical à Lusa.
Os
professores reivindicam do Governo a aprovação do estatuto da carreira docente
e o pagamento de salários em atraso, entre outras medidas.
Uma
primeira fase de greve promovida pelo Sindicato Nacional dos Professores
(SINAPROF) e pelo Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) decorreu
desde 26
de setembro até à última semana, sem que tenha havido acordo com a tutela.
À
semelhança de anos anteriores, as paralisações estão a inviabilizar o início do
ano letivo em diversos estabelecimentos de ensino público da Guiné-Bissau, num
setor que sofre de problemas crónicos, como falta de instalações e outras necessidades
básicas.
Os
docentes avançam para a segunda fase de greve numa altura em que os dirigentes
políticos do país se encontram reunidos na capital da vizinha Guiné-Conacri
para tentar chegar a acordo quanto à formação de um Governo de inclusão que desbloqueie
a crise política guineense.
ANG/Lusa
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