quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Cooperação


China alarga apoio à produção agrícola na Guiné-Bissau
Bissau, 5 Out 16 (ANG) - O apoio da China à produção agrícola na Guiné-Bissau será alargada em breve de Bafatá para outras regiões do país, anunciou recentemente o embaixador da China na Guiné-Bissau, Wang Hua.
O embaixador usava da palavra por ocasião do sexagésimo sétimo aniversário da constituição da República Popular da China, a 1 de Outubro de 1949.
Wang Hua disse que a China, além da assistência técnica, está a promover acções de formação dos agricultores guineenses, tendo recordado que alguns jovens estão actualmente a receber formação agrícola na província de Hunan a fim de, uma vez regressados, poderem utilizar os ensinamentos no fomento da produção de arroz.
O diplomata recordou igualmente ter a China oferecido sementes melhoradas para aumentar a produção e a produtividade agrícolas da Guiné-Bissau e disse esperar que essa oferta possa ajudar a contribuir para melhorar a segurança alimentar dos guineenses.
Ainda no âmbito agrícola, o embaixador lembrou que recentemente os dois países rubricaram um acordo de cooperação de assistência técnica com duração de 3 anos e cujo orçamento será globalmente suportado pela China.
Wang Hua salientou a execução, em curso, da primeira fase do projecto de iluminação solar na Guiné-Bissau, que consiste na colocação de postes de iluminação nas principais avenidas e bairros da cidade de Bissau e disse que a próxima, que se iniciará mal a primeira termine, visa cobrir as cidades do interior.
Para breve, prometeu Wang Hua, a República Popular espera dotar a cidade de Bissau de um porto flutuante de 300 metros para facilitar o acesso dos pescadores nas suas actividades artesanais.
O diplomata fez alusão a outros projectos que o seu país pensa executar na Guiné-Bissau, nomeadamente a construção de rodovias, cuja materialização ainda se encontra em fase de estudo.
Sobre os investimentos privados chineses na Guiné-Bissau, Wang Hua disse que os empresários chineses aguardam apenas da parte guineense a criação de um ambiente estável e a definição de uma política “amigável” para que os investimentos possam ter início.ANG/Macauhub

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