UM afirma que “se chegou ao consenso sobre um nome” em
Conacri
Bissau, 21 Out 16
(ANG) – O Partido “União para a
Mudança” defende que “se chegou à um consenso sobre um nome”, entre os
propostos pelo Presidente José Mário Vaz, para desempenhar o cargo do
Primeiro-ministro do futuro governo inclusivo e de consenso.
Agnelo Augusto Regala |
Durante uma
conferência de imprensa convocada hoje para o efeito, o seu Presidente, Agnelo
Regala, disse que o referido “consenso” não constou no Acordo, nem no
Comunicado Final do encontro de Conacri, “por uma questão de soberania”.
“O referido nome
deveria ser apresentado, em primeiro lugar, ao Presidente da República da
Guiné-Bissau, que por sua vez, procederia a sua divulgação” declara o político.
Como fundamento, o
Presidente da União para a Mudança afirma que o mediador da crise política no
país indigitado pela CEDEAO, o Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, terá
declarado na plenária em que foi assinado o “Acordo de Conacri”, que “tinha
sido alcançado um consenso sobre o nome do novo Primeiro-ministro”.
Segundo Agnelo
Regala, Alpha Condé “ deveria transmitir esse nome de consenso, em primeira
mão, ao Presidente da República da Guiné-Bissau, a margem da Cimeira da União
Africana”, que se realizou na semana passada em Togo, para que José Mário Vaz,
por sua vez, pudesse o divulgar em seguida.
Perante aquilo que
este líder político chama de “aprofundamento da crise política, cuja
repercussão se faz sentir a nível social, com a degradação constante das
condições de vida das populações”, a União para a Mudança convida aos actores políticos e sociais a
assumirem as suas rresponsabilidades na procura de uma solução em prol do país.
Por fim, o Presidente
da União para a Mudança (UM), Agnelo Regala agradeceu à Comunidade
Internacional e ao mediador da CEDEAO, o Presidente Alpha Condé, pelo “papel
desempenhado em prol da paz e da estabilidade na Guiné-Bissau”.
ANG/QC/
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