PAIGC protesta contra impedimento de deposição de coroas de flores no mausoléu Amílcar Cabral
Bissau, 24 Jan 17 (ANG)
- O Secretariado Nacional do Partido Africano para Independência da Guiné e
Cabo Verde (PAIGC) manifestou, em comunicado, o seu descontentamento em relação
ao impedimento de entrada de uma delegação do partido no aquartelamento de Amura
para a deposição de coroas de flores, no dia dos heróis nacionais, 20 de
Janeiro.
“A jornada de
glorificação dos heróis nacionais transformou-se em revanchismo e prepotência”,
lê-se no comunicado em que os libertadores acusaram o chefe de estado de “prepotente e traidor do partido de Cabral".
“O chefe de Estado desrespeitou a consideração
por aqueles que outrora possibilitaram aos guineenses serem homens livres, com
uma pátria, uma bandeira e um hino”, disse o PAIGC no comunicado.
Segundo o comunicado, os
libertadores procederam antecipadamente a respetiva solicitação endereçada ao
chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, como tem sido hábito e
prática ao longo de quatro décadas para depositar coroas de flores no Mausoléu
do fundador da nacionalidade guineense.
“O pedido mereceu um despacho favorável daquela
instituição e que no dia 20 de Janeiro a delegação do partido foi impedida de
entrar nas instalações de Amura”, refere o comunicado.
Os libertadores
chamaram a atenção dos seus militantes, simpatizantes e o povo guineense, em
geral para este “facto inédito”, que diz juntar-se a “tantas outras provocações de que os
libertadores tem sido alvo por parte do Presidente da República e seus acólitos*.
ANG/JD/SG
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