quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Regresso dos Djurtus


          Presidente da República satisfeito com união dos guineenses

Bissau, 26 Jan 17 (ANG) - O Presidente da República (PR) disse quarta-feira que a participação da Selecção Nacional de Futebol “Djurtus” no Campeonato Africano das Nações (CAN-2017), uniu o povo guineense sem distinção da cor, raça e religião.
Foto arquivo

José Mário Vaz que falava num jantar de recepção da comitiva da selecção nacional que quarta-feira regressou ao país, salientou que o povo guineense deu, mais uma vez, provas pela forma ordeira como saiu as ruas para receber a equipa nacional  sem lembrar que foi eliminada na prova.

“Os guineenses se emocionaram tanto com o desempenho dos “Djurtus” sem lembrar se pertencem ao Partido da Renovação Social (PRS), Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) ou outra formação política, ou seja que ninguém sabia que pertencia a religião cristã, muçulmana ou animista, porque o objectivo era único defender as cores nacionais”, disse José Mário Vaz.

O chefe de estado disse  que aplicou  rigorosidade na gestão dos fundos destinados a  participação dos Djurtus no CAN-2017, em Gabão, mas que  muitos não ficaram satisfeitos.

O Presidente da República, apelou aos atletas a não desanimarem nos seus trabalhos e que continuem a representar o país sempre que forem chamados.

Entretanto, o ex-Capitão da Selecção Nacional de Futebol, Bocundji Cá, disse que o mais importante é o fato de a  Guiné-Bissau ter conseguido  marcar presença, pela primeira vez, na maior prova Africana de Futebol.

“Fui ao CAN motivado e regressei motivado, porque o essencial é a Guiné-Bissau que está acima de todos. É importante saber o nosso trabalho e fazer unir os guineenses através de futebol”, afirmou a concluir Bocundji Cá.

O ex-capitão da seleção nacional não foi, em nenhuma partida, a opção do selecionador nacional Baciro Candé, facto que motivou criticas de muitos adeptos.

Mudando de assunto, o Presidente da República disse  que é triste saber que a pesca ilegal praticada pelas pirogas estrangeira nas águas do país ultrapassam a percentagem do Produto Interno Bruto da Guiné-Bissau (PIB).

De acordo com José Mário Vaz, as referidas pirogas pescam anualmente no país, qualquer coisa como “450 milhões de dólares” valor que podia ser destinado para criar empregos a  188 mil guineenses.

“É triste estamos a brincar com a nossa terra, razão pela qual, estarmos hoje onde estamos e uma das prioridade do meu mandato, e garantir o emprego aos jovens guineenses, assim como criar riquesas para resolver os problemas no sector da educação, saúde, das infraestruturas e ao sector desportivo, disse Jomav.
ANG/LLA/ÂC /SG

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