Governo
reconhece papel da mulher na fundação da Nacionalidade guineense
Bissau, 30 Jan 17 (ANG) – O
Ministro da Mulher Família e Solidariedade Social disse hoje que o Governo
reconhece o importante papel das mulheres na luta pela fundação da nacionalidade
guineense, salientando quem a questão do género ainda continuam a suscitar
grandes debates em vários pontos do mundo.
Carlos Kenedy que falava no
acto coemorativo de mais um aniversário da morte de Titina Sila, dia da mulher guineense,
disse que a questão de género continua a suscitar divergências no mundo actual,
mas que algumas mulheres africanas
ocupam altos cargos socio administrativas em todo o Globo Terrestre.
“Exemplo disso vimos Dlamine
Zuma a frente da União Africana (UA),Ellen Johnson na Presidência da Libéria e
Fatou Bensouda na Tribunal Penal Internacional (TPI) “, disse.
Para o governante, a
atribuição as mulheres de mesmos
direitos e oportunidades que os homens tem constitui um factor fundamental para o reforço
do cumprimento dos objectivos do Desenvolvimento Sustentável e da Agenda de
Desenvolvimento 2063 da União Africana.
Carlos Kenedy lembrou que a
Guiné-Bissau sendo um país africano comprometido com usos e costumes tradicionais, também não
poderia escapar esta triste realidade, tendo garantido que na qualidade de
responsável da área vai prosseguir com os
esforços imprimidos até aqui com vista a consolidar as bases viáveis para a
valorização e autonomia da mulher guineense.
“ O nosso pais nunca
conseguirá atingir a paz e o progresso almejado se continuar a marginalizar a
participação e contribuição das mulheres. Elas devem merecer um lugar por
excelência em todas as esferas da tomada de decisão social“,disse tendo garantido
que vai associar -se as mulheres na luta pela igualdade de género .
O governante adiantou
que, nesse quadro, está em curso o
processo da validação e legislação da Politica Nacional de Igualdade de Género,
a Politica Nacional de Família, entre outras, salientando que os pacotes dos
documentos em causa constituem instrumentos para o crescimento económico e
social das mulheres.
Kenedy agradeceu às mulheres
guineenses pelas contribuições dadas na luta pela independência do país e nos
sucessivos processos da consolidação da paz e estabilidade nacional.
*Basta de preconceito de superioridade face às
mulheres. Elas devem ser dadas o espaço que merecem em todos os domínios da
convivência social*disse.
O Ministro da Mulher Família
e Solidariedade Social, referindo ao Relatório do Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD), lembrou que o continente africano continua a
perder mais de 15 milhões de dólares por ano, devido a ineficácia no
aproveitamento da potencialidade da camada feminina.
Por seu turno, a filha da
heroina Titina Sila, Eva Sila Nandigna
pediu a união entre os guineenses principalmente as mulheres. Eva sustentou que
as mulheres,inxlusive a sua mãe, lutaram e sacrificaram as suas vidas para que um dia os seus filhos
posam viver em paz e liberdade dentro do seu país.
Para alem da realizacao de
um parada militar feminina, tomaram parte na cerimónia as associações que defendem
os direitos das mulheres.
ANG/MSC/SG
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