Líder da APU-PDGB reafirma acusações de que José Mário Vaz tem intenção de assaltar ANP
Bissau, 05 Jan 16
(ANG) – O Presidente do partido Aliança Popular Unida, (APU-PDGB), reafirmou
hoje as acusações feitas ao Presidente da República de que tem um plano para assaltar
a mesa da Assembleia Nacional Popular, deter Cipriano Cassamá e forçar a
votação do programa do Governo e o Orçamento Geral do Estado.
Nuno Gomes Na Bian,
em declarações à imprensa à saída de uma audição no Ministério Público sobre as
referidas acusações feitas contra o chefe de Estado na passada semana, disse
que ninguém no país deve estar em cima da lei.
“Fomos ouvidos e tudo
correu bem. O juiz informou-nos da razão da nossa convocação”, explicou,
acrescentando que o Presidente da República deve conhecer a Constituição do
país porque é a sua Bíblia, e quando isso não acontece é porque ele não está
com o povo.
O líder dos apuanos
disse que as acusações feitas são puramente políticas e fez representar perante
o Ministério Público como um bom cidadão para mostrar ao povo que respeitam e estão debaixo da lei.
Na Bian disse que
alguém deve ter dado instruções ao Procurador-Geral da República para lhes
convocar e falar sobre as acusações que fez, tendo pedido ao seus militantes a
respeitarem os dirigentes eleitos no país.
“Mas quando não estão
a desempenhar corretamente as funções à que foram confiadas, serão criticados duramente”,
disse, salientando que agora é que a política vai começar de verdade no país.
“O Chefe de Estado
levou o país ao abismo total, e tem medo que as pessoas o digam a verdade, mas
se ele pensar que é com as ameaças que vai - nos fazer calar está a faltar com
a verdade e isso nos mostra, de uma forma clara, que a sua
intenção é de ter todos os
poderes deste país sob seu controle “ criticou Nabian.
Para Nuno Nabian o
próprio Chefe de Estado devia ser a primeira pessoa a ser chamado a responder
perante a justiça, por ser, um homem altamente intriguista e que ameaça o seu
povo de que tem poder de prender e matar, tendo questionado se isso não é crime.
“ Reafirmo e volto a reafirmar tudo o que diz
sobre o plano de assaltar a sede da ANP”, vincou Na Bian, salientando que
apresentou tudo que tinha a apresentar ao Ministério Público e segundo ele cabe
a Procuradoria Geral fazer o seu trabalho.
A Audição que iniciou
as 10 da manhã terminou quase as duas da tarde e foi acompanhado, em massa, pelos
militantes e apoiantes de Nuno Gomes Na Bian . ANG/MSC/SG
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