Primeiro-ministro
afirma que seu governo honrou todos compromissos desde sua nomeação
Bissau, 08 Ago 17 (ANG) – O Primeiro-ministro
afirmou sexta-feira que governo honrou
todos os compromissos com os servidores do
estado desde a sua nomeação, nomeadamente pagamentos de salários, reactivação
da cooperação bilateral e multilateral, e disse que o turísmo melhorou bastante a imagem do país.
Umaro Sissoco Embaló, que fazia o balanço da
sua governação disse que o seu executivo trouxe mudanças para o país, sobretudo
com parceiros internacionais nomeadamente o Fundo Monetário Internacional,
Banco Oeste Africano de Desenvolvimento, Fundo Árabe e outros.
Salientou que o actual governo conseguiu abrir, pela
primeira vez, uma embaixada em Adis Abeba, Etiópia, na União Africana.
Por sua vez, o ministro das finanças que
falou sobre as actividades realizadas
durante o primeiro semestre do ano em curso, afirmou que o governo tem
assegurado, atempadamente, as despesas e
o funcionamento do Estado, nomeadamente apoios ao sector de saúde, alimentação,
aos centros prisionais, pagamento das facturas de electricidade.
Ainda no capítulo da gestão do tesouro público
e sistema bancária, o ministro das finanças explicou que o actual executivo
herdou uma dívida de cerca de 9 bilhões de francos cfa mas que agora ficou
reduzida para sete
bilhões de fcfa.
João Aladje Mamadú Fadiá referiu que o programa com o FMI, suspenso desde 2015,
foi retomado em Dezembro de 2016, e que já foram feitas a primeira e segunda avaliação , e que em Maio
do ano em curso executaram a terceira que teve resultado positivo, tendo o
relatorio sido aprovado sem reunião do conselho de administração do Fundo.
Em relação ao Banco Mundial acrescenta que foram
aprovadas três grandes programas, o primeiro foi o transporte do cabo submarino
para telecomunicações a partir das águas do Senegal até Suru na Guiné-Bissau. O segundo - a emergência para
o sector das águas e electricidade e por último um programa estratégico para o
país que terá a duração de quatro anos, num montante de 90 milhões de dólares
americanos, sendo que os dois primeiros são
de de 25 milhões de dólares amaricanos cada.
Mamadú Fadiá explicou que neste momento se
encontra no país, uma missão de avaliação do BAD com a finalidade de assinar um contrato de
realização de uma estrada transnacional
Quebo - Boké (Guiné Conacri).
Referiu que já subscreveram dois projectos com o BOAD-
para construção do troço que liga Buba à Cátio e o programa de transporte da
electricidade a partir de Barragem hidroeléctrica de Caleta até Bissau.
Aquele governante afirmou ainda que
conseguiram reactivar o desembolso no âmbito do projecto de construção das
estradas de Bissau, e assinar um acordo com a BADEA para financiamento de
fornecimento do grupo de geradores com capacidade de 22 megas, um projecto que
será executado no período de um ano.
“O executivo guineense está a negociar com o
Banco Islâmico de Desenvolvimento,o Fundo Saudita e o Koweit FUND, para lhes
apresentarem novos projectos”, adiantou.
Em relação aos investimentos realizados com
recursos internos, o ministro das finanças disse que têm previsto para o sector
Educativo um investimento acima de 400 milhões de francos cfa para a reabilitação
, construção e equipamento de escolas
públicas financiadas pelo governo Japonês.
Referiu que na área da saúde, o serviço de urgência do
Hospital Nacional Simão Mendes foi reabilitada e será ampliada, mas prometeu
que vão reparar a cozinha e construir uma esquadra de polícia dentro do recinto daquele centro hospitalar, incluindo um
serviço de cirurgia.
No que diz respeito ao sector das
infra-estruturas rodoviárias, Mamadú Fadiá afirmou que o executivo investiu na
reparação de algumas estradas nos
bairros periféricos de Bissau o montante de 600 milhões de francos e que pretende
reparar o troço que liga Farim à Bigene, e a estrada de Pirada.
Em relação a agricultura destacou que o
governo financiou a aquisição de sementes, nomeadamente de Arroz, amendoim,
milho e feijão que foram distribuídas aos camponeses, para aumentarem as suas
capacidades produtivas.
Em relação aos preços no mercado interno, referiu que os
sucessivos governos desde 2011 não aumentaram nenhuma taxa aos importadores
tanto de arroz quanto de outros bens, mas que todavia existe especulação dos
preços.
Mamadú Fadiá explicou que, neste momento, o
executivo decidiu baixar algumas taxas , o que significa uma perda de receitas
para o Estado, mas tido como necessária
para se diminuir o preço de produtos da
primeira necessidade nomeadamente o arroz.
No capítulo de salários da função pública
aquele governante indicou que os ministérios das finanças e da função pública vão
trabalhar em conjunto na análise das
tabelas salarias actuais para fazer uma
proposta no sentido de sua harmonização e torná-la mais equilibrada.
ANG/JD/SG
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