segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Crise política


PAIGC, UM, PND e PUN defendem “observância do Acordo de Conacri”

Bissau, 19  dez 16 (ANG) – O Fórum dos Partidos Políticos, representados pelo PAIGC, União para a Mudança (UM), Nova Democracia e de Unidade Nacional (PUN), defendeu domingo que o “Acordo de Conacri é o único instrumento político para se ultrapassar a crise política que tem devastado o país”.

Num Comunicado assinado pelos seus respectivos presidentes, em reação aos resultados da última Cimeira da CEDEAO em Nigéria, o fórum encorajou a “todos” os actores, em particular ao Presidente da República e a ANP, a assumirem as suas responsabilidades, no sentido de “imediato retorno ao ponto de partida e a completa observância e aplicação do Acordo do Conacri”

Os “4” consideram o Comunicado Final da Cimeira dos Presidentes do bloco dos países da África de Oeste (CEDEAO) de esclarecedor na interpretação do “Acordo de Conacri, dizem alertar para os “ elevados riscos que configuraria qualquer nova tentativa de deturpação, ou atraso na implementação das recomendações da Cimeira de Abuja”.

Em relação ao termino em junho de 2018, da missão do contingente militar de paz da CEDEAO no país, anunciado no encontro de Abuja, estes partidos “agradecem o papel que esse contingente desempenhou para a estabilização” da Guiné-Bissau.

Para além de felicitar o mediador da CEDEAO para a crise no país, o Presidente Alpha Condé, por ter afirmado existir o consenso em relação a um nome ao cargo do Primeiro-ministro, em Conacri, estes partidos “felicitam o povo guineense e a sociedade civil pela maturidade e mobilização na defesa da democracia, paz, estabilização e desenvolvimento” da Guiné-Bissau.

A cimeira número 50 dos Chefes de Estado e  Governo da Comunidade Económica dos Estados  da África Ocidental (CEDEAO), ainda debateu a crise política na República de Gâmbia, instalada na sequência das eleições presidências, das quais o presidente cessante Yaya Jammeh foi declarado derrotado.

Jammeh que depois de reconhecer a derrota a favor do candidato da oposição, Adama Barou, veio a questionar a transparência do resultado eleitoral, tendo inclusive pedido a anulação dos resultados eleitorais.

ANG/QC/JAM-sg


Sem comentários:

Enviar um comentário