Número de mortos aumenta para 1.016
Bissau,
11 fev 20 (ANG) – O número de mortos devido ao novo coronavírus (2019-nCoV)
aumentou hoje para 1.016, ultrapassando pela primeira vez nas últimas 24 horas
uma centena de vítimas mortais, informou a Comissão Nacional de Saúde chinesa.
De
acordo com as autoridades de saúde de Pequim, citadas pela agência Associated Press,
o número total de mortos nas últimas 24 horas é de 108.
O
número total de casos confirmados é de 42.638, dos quais 2.478 foram
confirmados nas últimas 24 horas em território continental chinês.
Além
das 1.016 mortes confirmadas em território continental chinês, há também uma
vítima mortal na região chinesa de Hong Kong e outra nas Filipinas.
O novo
coronavírus foi detectado em Dezembro, em Wuhan, capital da província de Hubei
(centro).
O
balanço ultrapassa o da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em
inglês), que entre 2002 e 2003 causou a morte a 774 pessoas em todo o mundo, a
maioria das quais na China, mas a taxa de mortalidade permanece inferior.
Além do
território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há
mais de 350 casos de contágio confirmados em 25 países.
Na
Europa, o número chegou na segunda-feira a 43, com quatro novas infecções
detectadas no Reino Unido.
A
situação motivou a marcação de uma reunião de urgência de ministros da Saúde
dos países da União Europeia para quinta-feira, em Bruxelas, enquanto a
Organização Mundial de Saúde enviou uma equipa de especialistas para a China
para acompanhar a evolução.
Vários
países já começaram o repatriamento dos seus cidadãos de Wuhan, uma cidade com
11 milhões de habitantes, epicentro da epidemia, que foi colocada sob
quarentena, à semelhança de outras cidades da província de Hubei, afitando mais
de 56 milhões de pessoas.
As
saídas e entradas estão interditadas pelas autoridades durante um período
indefinido, e diversas companhias suspenderam as ligações aéreas com a China.
A
Comissão Europeia activou no dia 28 o Mecanismo Europeu de Protecção Civil, a
pedido da França.
A
comunidade científica está a tentar encontrar uma vacina contra a pneumonia, já
que as actuais não protegem contra o novo coronavírus. ANG/Inforpress/Lusa
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