quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Covid-19


         Rússia proíbe entrada no seu território a cidadãos chineses

Bissau, 19 fev 20 (ANG) – A Rússia anunciou terça-feira que vai proibir a entrada no seu território aos cidadãos chineses a partir de quinta-feira, uma nova medida drástica destinada a impedir a propagação da epidemia do coronavírus Covid-19.
Presidente Russo
“A entrada de cidadãos chineses através das fronteiras governamentais russas fica suspensa a partir de 20 de Fevereiro para as viagens de trabalho, as viagens privadas, os estudos e o turismo”, indicou Tatiana Golikova, vice-primeira-ministra responsável pela Saúde, citada pelas agências noticiosas russas.
A decisão foi tomada “devido ao agravamento da epidemia na China e ao facto de cidadãos chineses continuarem a chegar ao território russo”, explicou Golikova, que também dirige um grupo de trabalho responsável pelo combate ao coronavírus.
Numerosos chineses estão a viver na Rússia, e os aeroportos russos são massivamente utilizados como escala entre a China e a Europa.
As autoridades russas adotaram estritas medidas para impedir a propagação do Covid-19, incluindo o encerramento dos cerca de 4.250 quilómetros de fronteiras da Rússia com a China, a suspensão das ligações ferroviárias e a restrição do número de voos em direcção às cidades chinesas.
A Rússia não registou oficialmente doentes afectados pelo novo coronavírus no seu território após a saída do hospital na semana passada de duas pessoas, cidadãos chineses. Nos dois casos, a infecção era ligeira, referiram os médicos russos.
O coronavírus Covid-19 já provocou 2.004 mortos e infectou cerca de 73.400 pessoas a nível mundial.
A maioria dos casos ocorreu na China, onde a epidemia foi detectada no final de 2019, na província de Hubei, a mais afectada pela epidemia.
O coronavírus Covid-19 provocou 2.004 mortos na China continental e infectou mais de 74 mil a nível mundial.
Além das vítimas mortais no continente chinês, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan. ANG/Inforpress/Lusa

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