África do Sul
assume presidência rotativa da organização
Bissau, 10 fev
20 (ANG) - Cyril Ramapahosa, chefe de Estado sul-africano, sucedeu ao seu
homólogo egípcio Abdel Fattah al-Sissi, na presidência da União Africana.
Presidente Sul Africano |
Ao tomar posse
na liderança do bloco Ramaphosa, referindo-se às riquezas do continente,
alertou para que "a nossa bênção não se torne na nossa maldição".
O presidente sul-africano lidera a UA, União
Africana, até 2021. Ele enalteceu a Zona de livre comércio, implementada no ano
passado, e que, a seu ver faria do continente um actor de peso nas relações
internacionais.
Cyril Ramaphosa revelou, desde já, a
organização de uma cimeira
extraordinária continental no seu país em Maio próximo para debater da luta
contra o terrorismo.
Numa altura em que o tema deste conclave
era, precisamente, "silenciar as armas para garantir o desenvolvimento
africano".
A Líbia, o Sahel, o Corno de África
debatem-se com o problema do terrorismo, que teria tendência em alastrar,
alertou o estadista.
Já o presidente da Comissão da União Africana, o chadiano Moussa Faki Mahamat,
tinha alertado, na sua alocução de abertura, que o terrorismo se estaria a
propagar, como o povam, citamos, "os crimes hediondos cometidos por
grupos terroristas contra populações civis em Moçambique, na Tanzânia e no
leste da RDC".
Mahamat apelou à solidariedade entre
africanos lembrando os efeitos das calamidades naturais, citando as inundações
no Zimbabué, Malauí e Moçambique, a invasão de gafanhotos na Etiópia e no
Quénia, bem como as ameaças de fome em certas regiões da África austral.
A cimeira da União Africana encerra nesta
segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2020, ao final do dia. ANG/RFI
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