sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Ensino público




Bissau,21 Fev 20(ANG) - A confederação das Associações dos Alunos das Escolas Públicas e Privadas do país diz ter sido  impedida quinta-feira de realizar uma marcha de protesto em Bissau, contra a paralisação das aulas  nas escolas públicas.

Segundo o presidente da Confederação das Associações dos Alunos das escolas Públicas e Privadas, Alfa Umaro Só, as forças de Ordem Pública dispersaram os manifestantes que estavam agrupados perto da sede da Assembleia Nacional Popular, local previsto para o início da marcha.


Numa entrevista à Rádio Sol Mansi (RSM), Alfa Só acusou as forças de segurança de má-fé pelo impedimento da realização da manifestação.

Só ainda aponta o dedo acusador aos pais e encarregados da educação, pela actual situação do ensino pública caracterizada pelas sucessivas greves.

Depois do impedimento da marcha os alunos foram a sede das  Nações Unidas em Bissau, onde foram recebidos por um elemento desta organização a quem deixaram um pedido no sentido de a ONU intervir para que haja o funcionamento normal das aulas no ensino público.

O ano lectivo 2019/20 iniciou, outra vez nas escolas públicas do país, com o impasse entre o governo e os sindicatos que exigem o cumprimento integral do Estatuto da Carreira Docente,com realização de greves semanasis de tres dias(terça,quarta e quintas-feiras).

Por seu lado, o governo alega que estão a ser satisfeitas as exigências das centrais sindicais, promotoras das ondas de paralização da Função Pública em geral.

Entretanto, em comunicado divulgado quinta-feira, o Ministério do Interior diz que não recebera qualquer comunicação sobre a aludida marcha de alunos para exigir o funcionamento normal das aulas nos estabelecimentos de ensino público.

“Não obstante ao direito que os cidadãos dispõem de livremente se reunirem e manifestarem, é a própria lei que também condiciona o exercício desse direito à verificação de determinados pressupostos mormente”, refere o Ministério do Interior no comunicado.

 Adianta continuar totalmente  engajado em respeitar e fazer respeitar os direitos fundamentais dos cidadãos sempre que o seu exercício obdeça ao estipulado na lei. ANG/ÂC/Rádio Sol Mansi





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