sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

EUA


                      Trump absolvido no processo de destituição
Bissau, 07 fev 20 (ANG) - Donald Trump foi absolvido  quarta-feira, 5 de Fevereiro, pelo Senado norte-americano das acusações de abuso de poder e de obstrução ao Congresso.
Os 100 elementos do Senado votaram separadamente os dois artigos que suportavam o impeachment do Presidente norte-americano.
Donald Trump, o terceiro Presidente da história dos Estados Unidos a ser submetido a um processo de destituição depois de Andrew Johnson, em 1868, e Bill Clinton, em 1998, foi absolvido das acusações apresentadas pela oposição democrata de procurar ajuda ucraniana para a reeleição e de tentar bloquear a investigação sobre o assunto.
A primeira acusação, de abuso de poder, obteve 52 votos a favor da inocência e 48 contra. Já a acusação de obstrução ao Congresso obteve 53 votos para "inocente" e 47 para "culpado".
Dos 48 votos que levaram à absolvição da acusação de abuso de poder, 47 partiram de democratas e apenas um veio de um republicano: Mitt Romney, que tinha já na quarta-feira avançado que iria votar para condenar Donald Trump.
Mitt Romney, o republicano derrotado por Barack Obama nas eleições presidenciais de 2012, tinha anunciado que considerava que Trump era "culpado de um terrível abuso da confiança pública".
Numa votação acompanhada em directo pela televisão por dezenas de milhões de americanos, nenhuma das acusações atingiu a maioria dos 67 votos exigidos pela Constituição para uma condenação.
"Dois terços dos senadores presentes não o declararam culpado, o Senado determina que o réu Donald John Trump não é culpado das acusações", disse o presidente da Suprema Corte, John Roberts, que liderou o julgamento.
A Casa Branca celebrou a absolvição, considerando o veredicto como "uma isenção completa" e denunciando mais uma vez uma "caça às bruxas" dirigida pelos adversários democratas.
"O presidente está contente de deixar para trás este último capítulo de comportamento vergonhoso dos democratas", disse a porta-voz da presidência, Stephanie Grisham. ANG/RFI


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