quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Pescas





Bissau,19 Fev 20(ANG) - O Sindicato Nacional dos Fiscalizadores Marítimos da Guiné-Bissau (SINAFIMAR) exorta o Tribunal de Contas a proceder a auditoria naquela instituição em relação ao paradeiro do fundo para a Previdência social descontado aos funcionários.

A exortação do sindicato dos fiscalizadores Marítimos foi feita terça-feira , numa conferência de imprensa , na qual se explicou  o motivo do início da greve nesta instituição, a partir do  18 e que deverá durar 3 dias.

Na mesma ocasião, o porta-voz do sindicato Nacional dos Fiscalizadores Marítimo , Mamadu Infamara Mané, pediu explicação sobre o motivo da corte dos subsídios aos inspectores do SINAFIRMAR.

Convido o Tribunal de Contas a agir rapidamente em relação aos dinheiros descontados pelos funcionários e que não chegam ao destino e queremos saber da situação dos inspectores que enfrentam perigo de vida mas foram cortados os respectivos subsídios”.

Os funcionários acusam ainda os responsáveis máximo de receberem subsídios de participação em reuniões internos que, segundo eles, é superior ao que os inspectores ganham mensalmente.

Mamadu Infamara Mané chamou atenção ao governo de que, devido a greve de FISCAP que começou terça-feira, o mar da Guiné-Bissau está sem controlo.

“A quem de direito que reaja rapidamente porque neste momento o nosso mar está a ser vandalizado. Que resolvam o nosso problema para continuarmos o nosso trabalho, caso contrário, o mar continuará abandonado”,disse.

A Rádio Sol Mansi, citando uma fonte junto do Ministério das Pesca, não identificada, diz que  os funcionários do referido ministério sofrem descontos no ordenado para o Instituto Nacional de Segurança Social, mas que o dinheiro não chega ao seu destino, estando processo judicial sobre o caso no tribunal.
ANG/Rádio Sol Mansi

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