terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Mauritânia


            Americanos orientam manobras militares anti-jihadistas

Bissau, 18 fev 20 (ANG) -  A edição 2020 das manobras militares anti - jihadistas, com a participação de mil e 600 soldados entre africanos e ocidentais, foi lançada oficialmente, segunda-feira, em Atar, Centro Oeste da Mauritânia, sob o comando americano em África (Africom)noticia a AFP.
Segundo aquela agência de noticias, o evento surge numa altura em que Washington examina a prossibilidade de reduzir a sua tropa no velho continente.
Com o nome de “Flintlock”, os exercícios têm sido organizados desde 2005, com o objectivo de “reforçar a capacidade dos principais parceiros da região a combater os violentos movimento extremistas, proteger as suas fronteiras e as populações”, indica no seu site, a Embaixada americana na Mauritânia.
As manobras que devem terminar no proximo dia 28 de Fevereiro, têm simultaneamente lugar em Nouakchott e Kaédi (Mauritânia), bem como  na cidade senegalesa de Thiès. 
Durante a cerimónia de abertura, o general de brigada das Forças Armadas Americanas, Dagvin Anderson, chefe do comando das operações espeiciais em África (Socafrica), chamou a atenção sobre os riscos de expansão das “ameaças terroristas” do Sahel, particularmentedno Mali, Burkina Faso e Niger,  para “os outros países africanos”, caso não se ponha termo ao seu ímpeto.
Benin, Burkina Faso, Camarões,  Tchad, Cabo-Verde, Côte d’Ivoire, Ghana, Guiné Conakry,  Mali, Mauritânia, Marrocos,  Níger, Nigéria, Senegal e Togo, são os países africanos que participam do evento.
Do lado ocidental estao países como os EUA, Áustria, Bélgica, Brasil, Canada,  República Checa, França, Alemanha, Itália, Japao, Holanda, Noruega, Polónia,  Portugal, Espanha e o Reino Unido.
Domingo, em Dakar, o secretado do Estado Americano, Mike Pompeo, assegurou que os EUA fariam tudo em parceria com os seus aliados, no que tange a redução ou não da sua presença militar em África.
Por seu lado, o ministro senegales dos Negocios Estrangeiros, Amadou Ba, disse em conferencia de imprensa que Wshington informou-o da vontade de retirar os seus militares de África.
Na sua perspectiva, aquilo não significava retirada, porque os Estados Unidos dao informações, apoiam a logística e formam combatentes anti-jihadistas.ANG/Angop



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