sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Ensino público


Presidente da Associação dos Encarregados de Educação do SAB acusa sucessivos governos  de não colocar educação no primeiro plano

Bissau, 14 fev 19 (ANG) – O Presidente da Associação dos Pais e Encarregados de Educação do Setor Autónimo de Bissau(SAB), João Manuel Bat acusou hoje os sucessivos governos de não colocarem a educação no primeiro plano.

João Manuel Bat falando esta sexta-feira numa conferência de imprensa organizada pela Direção do Liceu Rui Barcelos da Cunha pediu aos governantes para pensarem no sistema de educação,que diz ser a chave  para o desenvolvimento de qualquer setor de uma nação.

“Vimos que os nossos governantes estão a matar a educação para que o Povo continuasse a não ter visão a fim de fazer o que eles bem entender. Já chegou a hora de a sociedade dizer aos políticos, basta, e não é esse o tipo de ensino que queremos”, frisou.

Aquele responsável convidou ainda aos governantes  a refletirem sobre o sistema da educação, a fim de o tornar viável e credível, para que os alunos possam ter melhor preparação.

Apelou aos pais e encarregados da educação a mandarem os seus filhos para as escolas, para poderem aproveitar os tempos que restam.

O Diretor do Liceu Rui Barcelos da Cunha, Horácio Pai Mendes lamentou a falta de comparência dos alunos nas escolas, e reiterou  que os professores vão leccionar e avaliar mesmo quando houver  apenas dois alunos.

A Direção desse liceu e seus professores decidiram dar aulas mesmo que as centrais sindicais convocassem greve na Função Pública.

Horácio Pai Mendes disse que  a decisão da sua direção e professores não tem nada a ver com o desrespeito as sucessivas vagas de greve na função pública decretadas pelas Centrais Sindicais, nomeadamente União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) e Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau (CGSI-GB).

Disse que a iniciativa visa  ajudar aos alunos a aproveitarem melhor  os tempos que restam.

Pediu aos pais e encarregados de educação a seguirem os seus educandos nas escolas para que  possam aproveitar e aprender alguma coisa.

A ANG constatou entretanto que  houve pouca presença dos alunos, assim como dos professores nos liceus Agostinho Neto, Kwame Nkrumah e Rui Barcelos da Cunha, onde  praticamente não houve  aulas. ANG/DMG/ÂC//SG

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