documento”, diz Simões
Pereira
Bissau, 2 Dez 16 (ANG) - O Mediador da Comunidade
Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) pretende convidar o
Presidente da Assembleia Nacional (ANP), Cipriano Cassamá para, acompanhado dos
líderes das bancadas parlamentares, divulgar
o conteúdo do acordo de Conacri.
A informacao foi divulgado pelo Presidente do PAIGC,
Domingos Simoes Pereira numa longa entrevista concedida ao semnário "O
Democrata" na sua última edição.
“Isso nós sabemos. Sabemos também que o mediador
prepara-se para, na próxima Cimeira de Chefes dos Estados da CEDEAO, tornar
público o documento”, salientou o líder do PAIGC.
Questionado sobre o problema dos deputados expulsos do
PAIGC e conhecidos pelos "15", Domingos Simões Pereira sublinhou que
se trata de uma falsa questão, mas que se tornou na solução que o Presidente da
República encontrou para justificar a oposição ao seu governo.
O Presidente do PAIGC disse que José Mário Vaz tentou
muita coisa, começou por dizer que "a unanimidade mata a democracia",
invocando que não era normal o PAIGC ter o entendimento que tinha com o PRS.
“Invocou muitas coisas, invocou a corrupção e, foi
tentando muita coisa até chegar aos 15. Os quinze acabaram por servir os
propósitos do Presidente da República”, explicou.
Aquele político explicou que o grande momento e
elemento de ruptura entre ele e o deputado Braima Camara, foi a questão do
FUNPI que a Câmara do Comércio Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS)
considerava que tinha direito exclusivo, por se tratar de uma taxa paga pelos
empresários.
Eu tenho uma percepção completamente oposta. O FUNPI
não é uma taxa, o FUNPI é um imposto, sendo um imposto, a única entidade que
tem competência para o cobrar num país é o Estado", esclareceu.
O líder do PAIGC sublinhou que estão a falar de o
Estado entregar a um, dois ou três elementos do setor privado, valores
extraordinários, salientando que estão a falar de os elementos do setor privado
tirarem por mês qualquer coisa como três a quatro mil milhões de francos CFA,
que depois nao justificam o seu uso.
Disse que estão a falar não só da taxa de exportação
da castanha de cajú, como também de exportação de outros produtos e de taxa de
importação de produtos alimentares.
Domingos Simões Pereira questionou do porquê é que, enquanto cidadãos, não devemos apresentar contas a todos? e adiantou que ele, enquanto Primeiro-ministro, foi alvo de acusação de muita coisa. No entanto, informou ter solicitado provas de tudo, mas os autores até agora nao o fizeram.
Domingos Simões Pereira questionou do porquê é que, enquanto cidadãos, não devemos apresentar contas a todos? e adiantou que ele, enquanto Primeiro-ministro, foi alvo de acusação de muita coisa. No entanto, informou ter solicitado provas de tudo, mas os autores até agora nao o fizeram.
“Da mesma forma, eu pedi que as pessoas que geriram os
fundos de proveniência pública que também apresentassem (as suas contas).
Porque é que isso tinha de ser razão de conflito direto entre uns e outros? O
dinheiro é de nós todos, porque é que tinha que ser gerido por uns e não por
outros?”, questionou.
ANG/O Democrata
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