quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Defesa e Segurança


PR defende FA´s republicanas e obedientes ao poder político

Bissau, 18 Set 14 (ANG) – O Presidente da República, José Mário Vaz(Jomav) disse almejar “uma força armada republicana e em obediência ao poder politico democraticamente eleito” na Guiné-Bissau.

O chefe de Estado guineense que discursava após ter conferido posse ao novo Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas (CEMGFA), Biaguê Na Ntam, referiu que a mudança ocorrida no topo da hierarquia da classe castrense veio na sequência da decisão dos órgãos de soberania eleitos.

“É importante que este acto seja entendido como normal porque para lá das funções temos o país e o povo guineense que diariamente reclama por melhores condições de vida”, salientou o PR que justificou que a mudança visou a escolha de alguém cujo perfil se adapte ao momento difícil em que atravessa as Forças Armadas (FA´s).

Dirigindo-se directamente ao substituto de António Injai, José Mário Vaz advertiu à Biaguê Na Ntam que as FA´s devem contribuir para devolver a confiança do povo à instituição militar que o próprio criou enquanto instrumento para a conquista da independência.

“Temos a consciência de que a tarefa não será fácil, como também não esta sendo fácil a minha e a do governo”, reconheceu o chefe de Estado realçando  que “o mais importante é as instituições da republica e os seus titulares inspirarem confiança ao povo”.

Para José Mário Vaz esta é a condição fundamental para que a reforma a nível do sector da Defesa e Segurança se faça “sem sobressaltos e num clima de paz e estabilidade”.

 Manifestou a confiança  de que o novo CEMGFA será capaz de criar um bom ambiente nos quartéis, na pacificação das FA´s, e de promover boa condução das reformas.

Elogiando o perfil do recém-investido como “homem de Estado, antigo combatente, militar de carreira e profundo conhecedor das FA´s, Jomav manifestou a sua convicção de que este está a altura do desafio acima mencionado.

A concluir a sua intervenção no acto assistido por membros do governo, altos oficiais militares e representantes do corpo diplomático acreditado no país, o chefe de estado guineense chamou a atenção da comunidade internacional de que o país já deu passos “muito importantes” e que espera ser compreendido nesta fase “crucial” para a implementação do plano de reforma a nível da Defesa e Segurança. 

ANG/JAM/SG



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