quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Excisão feminina


Abandono da prática atinge níveis satisfatórios

Bissau, 18 de Set. 14 (ANG) - A Presidente da Organização Não-governamental de luta contra práticas nefastas à saúde da mulher denominada “Djinopi” disse hoje que 96 por cento dos praticantes da excisão feminina (fanatecas) já abandonaram a prática devido ao empenho do projecto em colaboração com os parceiros.

Maria Domingas Gomes falava na apresentação do relatório final sobre os resultados dos inquéritos feitos pela Djinopi baseados no impacto das sensibilizações, acrescentou que o principal objectivo do projecto é fazer com que a excisão feminina deixa de ser praticada.

 “O valor da não excisão contribui para a mudança de imagem de uma menina e facilita a sua formação, educação e informação sobre as consequências de excisão para a saúde” afirmou a presidente do Djinopi.

Domingas Gomes disse ainda que a ONG trabalha na área de abandono da mutilação genital feminina desde 2010,e que procura a mudança de mentalidade a nível comunitário, mobiliza capacidades locais para mostrar a comunidade que a excisão feminina não é uma norma religiosa mas sim uma grave ameaça à saúde da mulher e violação dos seus direitos.


ANG/AALS/SG

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