Ébola
Director Geral da Promoção e Prevenção de Saúde nega existência de qualquer
caso de infecção no país
Bissau,04 Set 14 (ANG) - O director-geral da
promoção e prevenção da Saúde Pública da Guiné-Bissau, Nicolau Almeida,
confirmou hoje a existência de pessoas em quarentena mas negou a existência de
qualquer caso suspeito de infecçäo pelo vírus de Ébola no país.
"A população tem feito denúncias, mas até aqui são alertas
falsas. Não há um único caso de suspeita de vírus do Ébola no nosso país",
indicou o director-geral da promoção e prevenção da Saúde Pública guineense em
declarações a agência Lusa.
Nicolau Almeida salientou que
"toda a equipa sanitária do país está em estado de alerta máximo,
sobretudo nas regiões do interior, onde a população tem feito denúncias de entrada
de pessoas provenientes da Guiné-Conakry.
De acordo com Nicolau Almeida, oito pessoas estão em quarentena no hospital
de Gabu e três em Bafatá, ambas regiões a leste de Bissau mas que fazem
fronteira com a Guiné-Conakry, país onde a doença já causou várias vítimas
mortais.
Sublinhou que uma grávida proveniente da Guiné-Conakry "mas não de uma região afectada" foi internada na terça-feira no hospital Simão Mendes de Bissau.
“Por estar com febre alta e com sangramento, chegou-se a suspeitar que poderia estar com sinais de infeção com o vírus Ébola, mas após as análises confirmou-se que padecia de paludismo e ameaça de aborto, acrescentou Almeida.
Sublinhou que uma grávida proveniente da Guiné-Conakry "mas não de uma região afectada" foi internada na terça-feira no hospital Simão Mendes de Bissau.
“Por estar com febre alta e com sangramento, chegou-se a suspeitar que poderia estar com sinais de infeção com o vírus Ébola, mas após as análises confirmou-se que padecia de paludismo e ameaça de aborto, acrescentou Almeida.
A mulher continua em observação no Simão Mendes, disse o responsável,
sublinhando a prontidão da equipa de resposta rápida constituída por Médicos
Sem Fronteiras e técnicos guineenses treinados.
O director-geral da promoção e prevenção da Saúde Pública guineense afirmou
que os dispositivos previstos para a resposta rápida estão montados embora
ainda estejam em preparação as salas de isolamento de possíveis doentes no
Simão Mendes.
Mesmo com o fecho oficial das fronteiras entre a Guiné-Bissau e a Guiné-Conakry para evitar o alastramento da doença ao território guineense, há relatos diários de entrada clandestina de pessoas. ANG/Lusa
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