União Africana pede que restrições
de viagens sejam suspensas
Bissau, 9 Set 14 (ANG)-Os
representantes da União Africana pediram que os países do continente suspendam
as restrições de viagens à Guiné-Conacry,
Libéria, Serra Leoa e Nigéria para lutar contra a epidemia.
O pedido foi formulado numa reunião realizada
segunda-feira em Addis Abeba.
De acordo com o bloco, esta é a única maneira de
“favorecer as atividades econômicas”.
Segundo a presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, caso a suspensão ocorra de fato, deverão ser adotados mecanismos de vigilância nas fronteiras terrestres, marítimas e aéreas. Na abertura do encontro, ela pediu uma resposta "completa e coletiva "e insistiu na necessidade de travar uma batalha "que não conduza ao isolamento e a estigmatização das vítimas, das comunidades e dos países".
Segundo a presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, caso a suspensão ocorra de fato, deverão ser adotados mecanismos de vigilância nas fronteiras terrestres, marítimas e aéreas. Na abertura do encontro, ela pediu uma resposta "completa e coletiva "e insistiu na necessidade de travar uma batalha "que não conduza ao isolamento e a estigmatização das vítimas, das comunidades e dos países".
"Devemos prestar atenção
para não adotar medidas que teriam um impacto social e econômico superior ao da
própria doença", acrescentou. "Se é necessário agir para evitar a
propagação da doença, devemos também ajudar o setor agrícola e os
comerciantes".
De acordo com dados da OMS
(Organização Mundial de Saúde), mais de 4 mil pessoas foram infectadas pelo Ébola
desde o início do ano, sendo que 2 mil morreram. Os países mais atingidos são a
Guiné-Conacry, Serra Leoa e a Libéria,
mas uma pessoa também morreu na Nigéria e uma infecção foi confirmada no
Senegal.
Vários países fecharam suas
fronteiras com países atingidos, proibindo a entrada de viajantes. Diversas
companhias aéreas também suspenderam suas correspondências nas regiões afetadas
pela epidemia.
Mais de 22 milhões pessoas vivem
em regiões africanas onde existe um risco de transmissão do vírus Ebola do
animal para o homem.
De acordo com um levantamento dos
pesquisadores da universidade de Oxford, cerca de 20 países estão nessa
situação, em razão, principalmente, de fatores ambientais. O número é bem maior
do que o esperado, segundo os pesquisadores.
O objetivo é prevenir futuras
epidemias. O vírus, que tem cinco cepas diferentes, chegou ao homem através do
contato com um animal infectado.
Angop
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