quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Eleições gerais




MOE UE realça melhoria na lei eleitoral da Guiné-Bissau 

Bissau 11 Set 14 (ANG) - A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE UE) realçou hoje as melhorias nas leis eleitorais da Guiné-Bissau, particularmente no que concerne ao alargamento do voto à diáspora e ainda eleva a nova composição apolítica do secretariado da Comissão Nacional de Eleições.    

Durante a apresentação do relatório final, lido pelo chefe da missão Krzystof Lisek numa conferência de imprensa realizada em Bissau, a MOE UE destacou o profissionalismo e a competência da CNE demonstrados em ambas as voltas do escrutínio nomeadamente a rápida resposta às necessidades operacionais e logísticas.

Krzystof Lisek destacou ainda que as condições financeiras difíceis impossibilitaram os meios de Comunicação Social na execução das suas actividades e isso, de acordo com a missão, teve impacto na cobertura e limitou acesso a informação por parte dos cidadãos durante a primeira volta das eleições.

 Apesar de tudo, nota a missão europeia, os médias realizaram seus trabalhos num ambiente de liberdade e neutralidade.    

A missão sublinha ainda que as recentes melhorias nas leis eleitorais aumentaram o nível de inclusão e transparência do processo eleitoral, particularmente no que concerne ao alargamento do voto da diáspora no caso das eleições presidências e ainda realça a nova composição apolítica do Secretariado da CNE e a supervisão legal durante o apuramento dos resultados, por parte do Ministério Publico.  

A MOE UE informa que apesar do prolongado recenseamento eleitoral levando a redução dos prazos eleitorais e outras irregularidades registadas por vários partidos políticos no que concerne a não distribuição dos cartões eleitorais, os mesmos mostraram-se, de forma geral, satisfeitos com o processo eleitoral.

Lysek realçou durante a cerimónia “a importância de manter este positivo desenrolar do processo eleitoral na esfera política, social e económica, de forma a fortalecer a visibilidade da Guiné-Bissau perante os seus parceiros internacionais”.

 A MOE UE permaneceu no país de Março a Junho e contou com 50 observadores oriundos dos estados membros da União Europeia, incluindo uma delegação do Parlamento Europeu.

ANG/MSC/SG

Sem comentários:

Enviar um comentário