Solidariedade
Guiné-Bissau oferece material de prevenção à Guiné-Conakry
Bissau,10 Set 14 (ANG) - A Guiné-Bissau vai
oferecer material de prevenção do vírus de Ébola à vizinha Guiné-Conacri,
anunciou na terça-feira o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira durante uma reunião com representantes da
comunidade internacional em Bissau, em que agradeceu os apoios dados ao país
para prevenir o Ébola.
O líder do governo guineense justificou o donativo com os laços de
"amizade e irmandade" que unem os dois países.
A oferta vai ser entregue
na quarta-feira, por via dos canais diplomáticos, e inclui equipamentos de
protecção e desinfectantes.
O líder do Governo
salientou ainda que a decisão de fechar as fronteiras com a Guiné-Conacri, em
Agosto, baseou-se estritamente em "orientações técnicas" e que,
apesar das críticas da população, espera que a medida não afecte as relações
entre os dois lados da fronteira.
Segundo referiu, o assunto
foi tratado com o embaixador da Guiné-Conacri em Bissau e em conjunto chegaram
inclusive a tratar da abertura de "corredores humanitários" para
levar abastecimentos às comunidades que ficariam isoladas devido ao encerramento
dos postos de passagem.
No final do encontro com a comunidade internacional, a ministra da Saúde, Valentina Mendes, descartou a possibilidade de virem a ser encerradas também as fronteiras a norte com o Senegal, depois de ter sido detectado um caso no país.
No final do encontro com a comunidade internacional, a ministra da Saúde, Valentina Mendes, descartou a possibilidade de virem a ser encerradas também as fronteiras a norte com o Senegal, depois de ter sido detectado um caso no país.
Ainda segundo a ministra, a
Guiné-Bissau continua a precisar com urgência de um "kit"
laboratorial para manter em marcha o plano de prevenção contra o Ébola.
Apesar dos agradecimentos
feitos pelo primeiro-ministro à comunidade internacional, pelo apoio concedido
à Guiné-Bissau, a titular da pasta da Saúde recordou que, a nível da
sub-regional, os ministros da Saúde da África Ocidental continuam a pedir um
apoio mais expedito face à ameaça do Ébola.
O apelo foi feito num encontro
realizado em Acra, capital do Gana, em Agosto.
ANG/Angop
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