Participantes declarados aptos para cuidar de eventuais pacientes
Bissau, 09 Set 14 (ANG) - A formação sub-regional de dois dias sobre a consciencialização, prevenção e gestão do Ébola terminou domingo em Bissau com os organizadores a considerarem os participantes totalmente aptos para cuidarem de eventuais pacientes.
Segundo um comuniocado à imprensa à que a Agência de Noticias da Guiné-ANG teve acesso, o Chefe do pessoal da missão da ONU na Guiné-Bissau, Berhanemeskel Nega, que presidiu à cerimónia de encerramento da formação de formadores afirmou que a superação dos desafios colocados pelo vírus de Ébola ainda vai demorar muito tempo, mas a batalha será finalmente ganha com os esforços concertados de todas as partes interessadas aos níveis nacional, regional e internacional.
Para a médica Gladys George, Chefe dos Serviços Clínicos da ONU na Guiné-Bissau, "a formação certificou os formadores que irão ensinar os outros a terem a noção da doença do vírus de Ébola, de como a prevenir e controlar".
“A iniciativa representou a necessidade de organizar regularmente
formações regionais para pessoal clínico das Nações Unidas, que deve estar ao
corrente das melhores práticas, e não atuar apenas quando há crise”, disse
Gladys.
A formação foi ministrada por três
especialistas do Hospital John Hopkins, em Baltimore, Maryland, nos Estados
Unidos de América.
Falando no final da formação, Trexler Polly, Director de Operações do Hospital John Hopkins, destacou que os participantes foram muito receptivos e constituíram uma equipa fantástica.
Falando no final da formação, Trexler Polly, Director de Operações do Hospital John Hopkins, destacou que os participantes foram muito receptivos e constituíram uma equipa fantástica.
“ Tivemos dois dias completos de
formação, fizemos demonstrações e explorámos competências ensinamos conceitos
e, em seguida, todos foram obrigados a provar de novo a sua capacitação, para
vermos se realmente tinham percebido os conceitos”, referiu.
. Polly acrescentou: “praticamos
numerosas vezes como vestir e tirar os equipamentos de protecção, como
desinfectar adequadamente o meio ambiente e, finalmente, no último dia da
formação, fizemos um teste para garantir que todos os participantes tinham
entendido os conceitos, através de teste em que deviam alcançar mais de 85%,
para poderem ser certificados nas suas competências".
No seu discurso de abertura, um dia antes, o Representante Especial do Secretário-Geral da ONU para a Guiné-Bissau (RESG) e Chefe do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz no país (UNIOGBIS), Miguel Trovoada, sublinhou que na Guiné-Bissau não se registou ainda nenhum caso de Ébola.
"O país acaba de retornar à ordem
constitucional após as últimas eleições democráticas e está a mobilizar apoios
para lidar com um sem fim de desafios, incluindo o da saúde.
Neste contexto, as consequências
seriam devastadoras para o país se houvesse um surto de Ébola. É por isso que a
ONU tem estado na vanguarda dos esforços destinados a ajudar as autoridades
nacionais no sentido de apostarem na prevenção e nos mecanismos de intervenção
", explicou.
Sob o tema "Prevenção e Controle do vírus de Ébola ", o evento reuniu 35 técnicos de saúde de missões da ONU e escritórios de seis países da África Ocidental, bem como o pessoal médico do Ministério da Saúde da Guiné-Bissau e da Missão Militar da CEDEAO em Bissau (ECOMIB). Foi organizado pela Divisão de Serviços Médicos das Nações Unidas e apoiado pelo UNIOGBIS.
Sob o tema "Prevenção e Controle do vírus de Ébola ", o evento reuniu 35 técnicos de saúde de missões da ONU e escritórios de seis países da África Ocidental, bem como o pessoal médico do Ministério da Saúde da Guiné-Bissau e da Missão Militar da CEDEAO em Bissau (ECOMIB). Foi organizado pela Divisão de Serviços Médicos das Nações Unidas e apoiado pelo UNIOGBIS.
ANG/SG
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