quarta-feira, 17 de setembro de 2014



Ébola/Prevenção

Autoridades sanitárias preocupadas com entradas clandestinas através de fronteiras encerradas

Bissau, 17 de Set. 14 (ANG) – O Director de Serviços de Doenças Transmissíveis e não Transmissível do Ministério de Saúde disse que não obstante a decisão de fecho da fronteira com a Guiné-Conacri, as pessoas continuam a movimentar-se pelas vias clandestinas.

Em entrevista exclusiva hoje à ANG, Cristóvão Manjuba disse que as populações das zonas fronteiriças devem colaborar com as autoridades na denúncia de pessoas que violam a lei de forma a contribuir no processo de prevenção da febre hemorrágica que se verifica nos países vizinhos.

“As pessoas continuam a entrar e sair no pais clandestinamente desde que foram enceradas as fronteiras com a Guiné-Conacri, o que representa um perigo para o povo guineense. Sendo assim é necessário empenho de todos através de denúncias destas situações”; disse.

Manjuba apela às populações para que obedeçam as orientações do Ministério de Saúde relacionadas a prevenção do vírus de ébola.

Sublinhou entretanto que a comunicação social é um elemento de sensibilização e prevenção muito importante e que deve empenhar-se no sentido de fazer as pessoas compreenderem que o ébola existe tal como a cólera, e é uma doença mortal.

“Um dos desafios é a contenção da epidemia nos países onde já provoca vítimas mortais. E para que isso aconteça é necessário ajuda e força de vontade da comunidade internacional” disse Cristóvão Manjuba.

Questionado sobre o perigo que a doença representa para a Guiné-Bissau uma vez que  já afecta  o Senegal, respondeu que “felizmente o Ministério de Saúde do Senegal revelou que a situação está sob controlo razão pela qual não há motivo para o fecho das fronteiras”. ANG/AALS/SG

Sem comentários:

Enviar um comentário