sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Diplomacia


Autoridades guineenses solicitam reabertura de embaixada em Luanda

Bissau, 26 Set 14 (ANG) - As autoridades da Guiné-Bissau solicitaram a reabertura da sua representação diplomática em Luanda, como parte do processo de normalização das relações políticas com Angola.
Este facto foi dado a conhecer quarta-feira, em Nova Iorque (EUA), pelo ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti, no final de uma audiência que concedeu ao seu homólogo da Guiné-Bissau, Mário Lopes Rosa.

“Este é um país que tem particularmente uma história turbulenta e as últimas eleições permitiram a eleição de um novo Governo e, com isso, a possibilidade de uma maior estabilidade”, disse.

Neste quadro, acrescentou o ministro, a exoneração do general António Indjai é um passo também importante, assim como a nomeação do novo Chefe do Estado-maior deste país.

Durante a audiência, referiu, as autoridades da Guiné-Bissau solicitaram o retorno da cooperação com Angola, não só no domínio político, mas também económico e militar o que, naturalmente, as autoridades angolanas irão analisar.

Angola "já ajudou bastante a Guiné-Bissau, no passado mas o constrangimento criado com o golpe de Estado impediu-nos de fazer progressos. Porém, acho que agora há uma evolução muito importante que irá permitir retomar as nossas relações com a Guiné- Bissau”, argumentou.

Disse existirem vários temas que são sensíveis para Angola e o país está disposto, uma vez mais, a responder positivamente.

Por este facto, referiu que serão submetidas as propostas ao governo para ver em que medida é que poderão as autoridades angolanas cooperar com a Guiné-Bissau e, naturalmente, com outros parceiros.

Georges Chikoti disse ainda que durante a audiência, o ministro falou também da necessidade de se alargar a força da ECOMIB, que é, actualmente, de 700 militares, para 2.000 ou 2.800 homens, no sentido de poderem então fazer a reforma do sector da Defesa e Segurança em Bissau, de maneira mais segura.

Existe um espaço em aberto e Angola verá o que, eventualmente, pode fazer, salientou o ministro Chikoti.

  
Angop
 




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