Hipertensão
arterial sobe a “ritmo preocupante na GB”, diz cardiologista
Alberto
Indeque
Bissau, 11 Set 14 (ANG) O médico
cardiologista, Alberto Indeque afirmou que a hipertensão arterial,”tensão alta,”está
a subir a um “ritmo preocupante” na Guiné-Bissau e é a doença cardiovascular
que mais pacientes apresenta no Hospital Nacional Simão Mendes, o maior
estabelecimento sanitário do país.
Em declarações esta quinta-feira à ANG,
Roberto Indeque confessou que a situação está a dar “muito trabalho” aos
profissionais de saúde, dado que está a atingir
grande número de jovens. O que, segundo disse, “não é comum”, na medida
em que, regra geral, a enfermidade atinge pessoas a partir dos 45 anos de idade.
Como medida preventiva, o
especialista aconselha aos guineenses nomeadamente, ao controlo regular,
através da despistagem, para saber se a “tensão subiu, baixou ou se encontra no
nível normal", evitar de comer alimentos
com muito sal e com muita gordura.
Ainda segundo Alberto
Indeque para fazer face a “preocupante” situação desta doença no país, deve
haver programas informativos e de sensibilização nos órgãos de comunicação
social, a promoção de campanhas públicas de despistagem e a prática de
exercícios físicos no mínimo, quatro a cinco dias por semana, onde uma “pessoa
normal” deve pelo menos durar trinta minutos/dia e, uma hora para os indivíduos
com “sobre peso”.
Abordado sobre as várias
evacuações para o estrangeiro, sobretudo Portugal (que tem acordo com a
Guiné-Bissau), os pacientes com problemas de coração, o médico sustenta que o
maior problema é de “falta de meios”, dando exemplo da inexistência em todo
país, de aparelhos de cirurgia cardiovascular.
Contudo, reconhece a falta
de pessoal especializado para lidar com as doenças de coração, na medida em que
o país, até neste momento, “só tem dois especialistas da área”.
Para evitar a fatalidade da hipertensão, Roberto
Indeque recomenda as pessoas a recorrerem aos médicos, caso sentirem a
palpitação do coração acompanhado de dores fortes de cabeça.
A hipertensão, conhecida na
Guiné-Bissau como “tensão alta” segundo Aberto Indeque, tem como origem, por um
lado, a chamada “ causa essencial”, ou seja, sem origem conhecida e que é antecedida
de “stress” e a denominada “secundária” que é originada por
outras doenças tais como de rins ou a má medicação. Segundo
o especialista, a primeira é a mais frequente.
ANG/ QC/SG
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