quarta-feira, 20 de maio de 2015

CCIAS




Mama Saliu Lamba acusa MAI de conluio no seu espancamento

Bissau 19 Mai 15 (ANG) – O empresário Mama Saliu Lamba acusou o Ministério da Administração Interna de ser cúmplice no espancamento de que foi vitima juntamente com outros colegas, durante a eleição da nova Direcção da Câmara de Comércio Industria, Agricultura e Serviços(CCIAS), decorrido no passado dia 10 do mês em curso.

Em conferência de imprensa realizada terça-feira em Bissau,  Lamba, ladeado de empresários que contestam a gestão do Fundo da Industrialização e Comercialização dos Produtos Agrícolas(FUNPI),afirmou que foram  agredidos pelos apoiantes de Braima Camará, vencedor dessas eleições.

"Quando os apoiantes de Braima Camará atiraram pedras, garrafas e paus contra nós, fugimos em direcção às forças de ordens que estavam no local e estes em vez de nos socorrer, colaboraram no nosso espancamento", acusou.

Saliu Lamba acrescentou que um elemento da polícia pegou num ferro e bateu-lhe na cabeça, provocando-lhe uma sutura de dez pontos.

“ De seguida meteram-me na parte traseira duma viatura dupla cabine e passearam comigo durante horas nas ruas de Bissau para posteriormente me levarem ao local onde decorria a Assembleia-Geral da CCIAS onde me humilharam", contou.

Por sua vez, o Porta-Voz do Grupo disse que o incidente foi uma montagem dos apoiantes de Braima Camará para confundir a opinião pública.

Idrissa Djaló considerou de triste as afirmações do Comissário Nacional Adjunto da Policia, Bernardo João Vilela que os acusou de terem protagonizado desordem durante o evento do dia 10.

Acusou as forças de ordem pública de desempenhar um papel que não é da sua competência durante todo o processo eleitoral da Câmara de Comércio, Industria, Agricultura e Serviços.

 O empresário disse que o ministro da Administração Interna tinha de antemão recebido, da parte dos empresários, um mandato do juiz que ordenava a suspensão das actividades eleitorais na CCIAS.

“O ministro da Administração Interna  está ciente de que a sua autorização para a continuidade do processo eleitoral da Câmara do Comercio foi ilegal”, acusou Idrissa Djalo.
Conforme o porta voz, o grupo vai emitir uma queixa junto de instâncias judiciais da UEMOA e CEDEAO.

Djaló disse que o maior problema de todo esse imbróglio  tem a ver com a exigência de prestação de contas relacionadas a gestão do  FUNPI.

Apesar dos incidentes a eleição decorreu tendo sido ganha por  Braima Camará com 92 por cento dos votos ou seja 1.278 votos contra os 109 do seu opositor, Braima Canté. 

Camara foi assim reconduzido para o exercício do seu segundo mandato como presidente da Câmara do Comércio, Industria, Agricultura e Serviços.

ANG/FGS/JAM/SG

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