Empresários
contestatarios exigem demissão do Ministro da Administração Interna
Bissau, 20 Mai 15 (ANG) – O
grupo de empresários que contestam a gestão do fundo da industrialização de
Produtos Agricolas (FUNPI), pediu terça-feira ao chefe do governo a
demissäo do ministro da Administração
Interna, Octávio Alves.
As forças da Ordem envolveram-se em cenas de violência com um
grupo de individuos supostamente levados para o local da eleiçäo de novo
presidente da Câmara do Comercio,Industria,Agriultura e Serviços,para, à força, impedir a realizaçäo do escurtinio.
A saída da audiência com o primeiro-ministro,
o porta-voz do grupo disse à imprensa que apresentaram as suas preocupações ao
chefe do governo quanto a atitude das forças de ordem principalmente da postura
do ministro da Administração Interna mediante os acontecimentos do dia da
votação.
Idrissa Djaló disse que o
ministro da administração interna, Octávio Alves, não tem mais condições de
continuar a testa daquele ministério.
O grupo pediu ao governo que
cesse de canalizar fundos públicos para
a Câmara de Comércio.
Entretanto, afirmou que o Primeiro-ministro
lhes explicou que tem auscultado qos diferentes serviços para no fim tirar as devidas ilações sobre o assunto.
Conforme Idrissa djaló, duas
questões estão no cerne dos incidentes verificados no dia 10 de Maio,
nomeadamente, a transferência de uma importante soma de dinheiro público para a
Câmara de Comércio sem quaisquer justificaçäo e “a postura do ministro da administração
interna que tem estado a incentivar perturbações”.
“O ministro da administração
interna pediu que fossem entregues todos os documentos que determinam a suspensão da votação do passado dia 10 de Maio,
porém horas depois, por razöes desconhecidas, voltou a autorizar a realização
do mesmo acto no mesmo dia”, disse Idrissa Djaló considerando que tal comportamento do ministro pôs em causa a
paz pública e a vida de alguns dos seus colegas.
Concernente a canalização de
fundo públicos para a Câmara de Comércio, Industria,Agricultura e Serviços, aquele
empresário disse que a CCIAS não tem condições para continuar a receber quaisquer fundos públicos.
No entanto, revelou que devido
a realização de eleições “à revelia da
lei” pela comissão eleitoral da CCIAS foi instaurada um processo crime no
Ministério Público contra a referida comissão.
Conforme os últimos
resultados das eleições na Câmara de Comércio Industria, Agricultura e Serviços,
Braima Camará venceu as eleições com 92 por cento de votos, ou seja, 1. 278
votos contra 109 do seu opositor, Braima Canté.
ANG/FGS/JAM/SG
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