quarta-feira, 6 de maio de 2015

Media




 Primeiro-ministro recomenda demonstração de profissionalismo nos trabalhos jornalísticos

Bissau 06 Maio 15 (ANG) – O Primeiro-ministro defendeu terça-feira que a Liberdade de Imprensa deve ser vista como uma acção positiva que incentiva o debate de ideias , promovendo a paz,  com a finalidade de redimir as tensões e conflitos internos, e não o contrario.

Domingos Simões Pereira  usava da palavra no encerramento da conferência alusiva ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, realizada no Auditório da Universidade Lusófona da Guiné.

Reconhece que o jornalista tem o direito de ter a sua opinião, mas adverte que nunca deve fazer com que o consumidor da sua opinião pense que aquilo que ele está a transmitir é uma informação objectiva.

O Primeiro -ministro sustentou que as notícias têm que ser objectivas e reais, porque o comunicador jornalista tem que ser sempre capaz de alertar os consumidores das suas informações sobre a diferença de uma noticia objectiva e a sua opinião.

 “ O comunicador jornalista deve ser claro quando está a emitir a sua opinião. Deve saber distinguir se esta é a sua opinião ou não. Saber informar se presenciou aquilo que aconteceu ou não e ser capaz de mencionar a fonte”, aconselhou o chefe do executivo guineense.

Domingos Simões Pereira avisou que aquilo que é notícia tem que ser objectiva, real e desprovido de qualquer outro sentimento.

 O chefe do governo referiu ainda que os jornalistas só podem ser profissionais quando respeitam o moral e a ética no exercício das respectivas funções.

“ São esses elementos que nos interpelam hoje e devem estar presente a cada momento. Hoje eu sou chamado ao exercício da governação mais não deixo de ser um cidadão e nem deixo de lembrar que em muitos momentos quis gozar da plenitude da minha liberdade e dos direitos. Eu não posso ter a intenção de por em causa a liberdade que assiste aos cidadãos dentro desta República”, sublinhou, Simões Pereira, salientando que ao fazê-lo está a criar condições para que amanhã os seus direitos também não serem respeitados.

 Simões Pereira lembrou citando dados da organização “Reporteres sem Fronteiras” que entre os 180 países, a Guiné-Bissau ocupa a posição numero 81 do ranking da Liberdade de Imprensa, sendo o país lusófono que mais lugares subiu.

“Contudo, o lugar que a Guiné- Bissau ocupa, ainda se encontra no fundo da tabela pelo que é preciso trabalhar ainda mais para melhorar a tendência, disse tendo convidado a comunicação social quer públicos, como privados e comunitários a assumirem as suas responsabilidades tendo o governo como parceiro, exercendo com isenção, sem calunias, manipulação e difamação”, aconselhou .

A conferência alusiva ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi promovida pelo Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS) com a colaboração do Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz no país (UNIOGBIS) e a Universidade Lusófona da Guiné (ULG).

ANG/MSC/SG 

 

           

 

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