Ban Ki Moon diz que continente continua a fazer progresso económico, social e
político
Bissau,
25 Mai 15 (ANG) - “A África continua a fazer firmes progressos no campo
económico, social e político”, declarou o Secretário-geral das Nações Unidas,
por ocasião da comemoração hoje, 25 de Maio, do dia continente.
De acordo
com um comunicado de imprensa do Gabinete Político da ONU no país, de apoio a
Consolidação da Paz dirigido a ANG, na sua mensagem Banki Moon assegurou que,
em geral, a economia do continente cresceu cerca de 4 por cento.
Como resultado, acrescenta Moon, um número
crescente de africanos passou a engrossar a classe média a cada ano. Acrescentou
que os investimentos nas áreas da educação, saúde e infra-estrutura estão a crescer.
Assim,
aconselha o SG da ONU, o desafio é expandir os benefícios do progresso de forma
mais abrangente e profunda, particularmente às mulheres e meninas que, nas suas
palavras, representam o futuro de África.
“Se
empoderarmos as mulheres, ajudaremos a construir sociedades melhores, mais
igualitárias e mais prósperas. Aplaudo o empenho da União Africana na igualdade
de género e o empoderamento das mulheres incluindo-os na sua Agenda 2063, e
congratulo-me com a declaração de 2015 como o ano de empoderamento das mulheres
em África”, diz Ban Ki Moon.
Lembrou ainda
que a África lidera, a nível mundial, a representação das mulheres nos
parlamentos e, paradoxalmente, o continente tem uma das mais altas taxas de
empreendedorismo feminino.
Por isso,
apelou a inspiração nestes sucessos e a intensificação dos esforços para
oferecer às mulheres africanas um melhor acesso à educação, trabalho e saúde, e
assim, acelerar a transformação de África.
Por outro
lado, Bakim Moon não esqueceu o surto da doênça de ébola que matou cerca 11 mil
pessoas em África, ( na sua costa ocidental), tendo afirmado
que a mesma ameaça as conquistas sociais, económicas e políticas alcançados.
No
entanto, segundo Moon, “com grande coragem e determinação” e com o apoio generoso
de países africanos e da comunidade internacional, os países afectados fizeram
progressos notáveis para acabar com o surto.
Acrescentou
que se deve intensificar os esforços para "chegar a zero e permanecer a
zero" casos, reparar os danos, e reforçar a resiliência social e
institucional em todo o continente.
E com o objectivo ajudar a mobilizar apoio
para esta tarefa, prometeu convocar uma Conferência Internacional sobre a
recuperação do Ébola nas Nações Unidas, em Nova Iorque, em Julho deste ano.
ANG/QC/JAM
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