Empresários
espanhóis investem no processamento de fruta tropical na Guiné-Bissau
Bissau, 19 Mai 15 (ANG) - A empresa de
capitais espanhóis Eco Bissau, que centra a sua actividade no processamento e
exportação de mangas da Guiné-Bissau para o mercado da Europa, irá expandir-se
agregando à sua oferta a outras frutas tropicais, afirmou este fim-de-semana o
seu director-geral.
Cristobal
Jose Sanchez, que não revelou o valor do investimento inicial, disse que a
empresa pretende começar a exportar cerca de 3 mil toneladas de manga por ano,
tonelagem que será aumentada a prazo com a adição de outros frutos.
O director-geral
da Eco Bissau falava na cerimonia de inauguração da referida empesa.
Localizada
nos arredores de Mansoa, a 50 quilómetros de Bissau, a empresa ocupa uma área
de 5 mil quilómetros quadrados, que inclui armazéns frigoríficos e a zona de
processamento e empacotamento.
A
Eco Bissau dispõe ainda de viveiros para o cultivo de variedades levadas de
Espanha para testar a sua adaptação às condições da Guiné-Bissau e uma área
onde se pretende dar formação de novas técnicas de produção aos agricultores
locais.
Presente
na cerimónia de inauguração, o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos
Simões Pereira, anunciou que dentro de um mês será inaugurada uma fábrica em
Safim, arredores de Bissau, para a transformação de tomate em pasta e de manga
em compota.
O
ministro da Agricultura, João Aníbal Pereira, disse, por seu turno, que o
governo está a estabelecer contactos com as estruturas congéneres de países
como a Costa do Marfim para a introdução no país das culturas do cacau, café e
sésamo.
João
Aníbal Pereira salientou que com a introdução daquelas três culturas de
rendimento os camponeses guineenses teriam hipótese de comercializar produtos
agrícolas ao longo de todo o ano.
ANG/JAM
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