quinta-feira, 28 de maio de 2015

Mohamed VI em Bissau




Cidadã guineense feliz com visita pede união entre políticos

Bissau, 28 Mai 15 (ANG)-“Os políticos guineenses devem se entender  para que o país possa beneficiar de visitas de personalidades que  podem ajudar no seu processo de desenvolvimento”.

As considerações são de uma senhora de nome Sambel Canté, vendedeira em Bafatá (leste do país) que veio assistir a chegada do Rei de Marrocos, Mohamed VI à Bissau, em declarações exclusiva esta tarde à ANG no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau.

Preocupada  com os sucessivos conflitos político-militar vividos na Guiné-Bissau, esta mulher de 48 anos  que percorreu cerca de 150 Km até chegar  à capital, afirmou que o país só conseguirá “ir em frente, se conseguir ser estável e pacífico”.

Sambel Canté que disse ter deixado toda a sua actividade comercial em Bafatá, que lhe rendia diariamente, entre quinze e 20  mil Francos cfa,  confessou ter ficado “contente” com a visita do monarca ao país, apesar de ter ficado “horas a fio no sol e sem almoço, a espera da personalidade que apelida de “grande hóspede”.

Sempre a alternar a sua conversa com sorrisos, Sambel Canté que é também a chefe do grupo tradicional “Amizade de Bafatá”, a mais famosa deste sector sede da região do mesmo nome, afirmou que com a estabilidade alcançada, em consequência das eleições gerais de 2014, a castanha de caju  esta a ter um “bom preço de compra, citando o exemplo do seu conselho que está, segundo ela, a vender este produto base de exportação, a 600 Francos cfa por quilograma.

Várias dezenas de viaturas vieram das regiões nomeadamente, de Bafatá e Gabú para dar boas vindas ao Rei Mohamed VI de Marrocos que estreia visita dum monarca à “pátria de Amílcar Cabral”.

Devido a  visita do monarca marroquino ao país, todos os mercados e  a maioria dos centros comerciais da capital se  fecharam. Facto que permitiu milhares de pessoas terem ficado ao longo da estrada de aeroporto ao Palácio  presidencial, na parte baixa de Bissau.
Para muitas pessoas, na história da Guiné-Bissau, esta visita do rei, Muhamed VI,  é  a que mais levou as pessoas à rua. 

ANG/QC/SG

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