Empossada a Comissão de Reconciliação Nacional
Bissau, 19. 05. 15 (ANG) -O
Presidente da Assembleia Nacional Popular afirmou segunda-feira que “ só
existirá uma verdadeira reconciliação, quando na Guiné-Bissau não existir excluídos,
oprimidos e opressores”.
Cipriano Cassama que
falava no acto da tomada de posse dos trinta e dois membros da Comissão de
Reconciliação Nacional, declarou que é necessário a perdão entre os guineenses,
e que deve passar pela justiça para, segundo ele, lançar o novo começo no país.
Cassama chamou
atenção a comissão a não vir a traduzir a sua acção em “caça as bruxas” e aconselhou
a mesma a eleger a “verdade” para “libertar” o país e a “justiça” para “unir”
os guineenses.
Na sua intervenção, o
Presidente da referida Comissão, o Vigário Geral da Diocese de Bafata, Domingos
da Fonseca afirmou que para prevenir e
resolver os conflitos no país, são necessários o diálogo, o acordo entre os
políticos, mas também, a justiça a correcção
de assimetrias, o “combate a pobreza e a ignorância.
No acto, para além
dos deputados e representantes dos partidos políticos, estiveram responsáveis
das organizações da sociedade civil e representações do corpo diplomático e das
organizações internacionais no país.
Guiné-Bissau, país
situado na África de Oeste conheceu, desde a sua independência em 1973, vários
golpes de Estado.
Actualmente, com as
eleições gerais do ano passado que assinala ao retorno a ordem constitucional,
várias organizações internacionais já reestabeleceram a cooperação com o país e
recentemente, a Organização das Nações Unidas afirmara registar os “progressos
alcançados” pelas novas autoridades civis de Bissau.
ANG/QC/JAM
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