Novo
Código de Estrada entra em Vigor
Bissau, 04 de Set 17
(ANG) – A Guiné-Bissau tem desde sexta-feira novo Código de Estrada que
substitui outro em vigor há 60 anos, portanto desde a época colonial.
Segundo o Director-geral
de Viação e Transportes Terrestres (DGVTT), Bamba Injai, o novo código começou
a vigorar após um período de sensibilização e divulgação do documento junto de
utentes da estrada.
Banjai disse que o
novo código é adaptado às regras da sub-região e tem muitas alterações em
relação ao antigo que vigorava há 60 anos, explicando que possui regras que são
adaptadas a realidade actual desde obrigação de uso de cintos de segurança,
tipos de estradas e da educação de peões.
O director-geral da
Viação anunciou ainda que vão colocar mais de 200 quadros da viação em todas as
estradas da Guiné-Bissau para apreensão das viaturas em situações irregulares e
pediu a todos para respeitarem o novo código.
Banjai disse que é
importante que as pessoas começassem a educar-se a si mesmo, e saber que, tanto
peões como condutores, não devem usar álcool, drogas e celular ao conduzir ou
atravessar estradas.
Por outro lado, informou
que a partir de hoje, 04 de Setembro, vão iniciar o recenseamento de todos os
veículos, em todo o território nacional, para saber o número exacto de viaturas
em circulação.
Garantiu que o país
não possui uma estatística de quantidade de veículos, reboques, semi-reboques e
motorizadas, acrescentando que a DVTT pretende até ao final do mês de Setembro
ter o número exacto dos transportes que circulam no país.
Denunciou que há viaturas com licenças
provisórias, com validade de 45 dias mas que já têm mais de quatro anos a
circularem nas vias públicas sem despacho.
Acrescentou que
existe documento assinado pelo ministro das Finanças através da Direcção-Geral
das Alfândegas que afirma que mais de dez mil carros circulam sem despacho.
Por sua vez, o
presidente do Sindicato de Motoristas de Administração Pública e Afins (SIMAPA)
pediu a direcção da Viação para estancar a prática de embarque de passageiros
ao longo da avenida Combatente da Liberdade da Pátria, porque está a prejudicar
aos que fazem embarques na paragem e que pagam seus impostos e não têm
rendimentos.
ANG/JD/ÂC/JAM/SG
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