Bissau,06 Jun 19(ANG) - Os fiéis muçulmanos da
Guiné-Bissau voltaram a divergir-se em relação ao dia da reza de Ramadão.
Segundo a
Rádio Sol Mansi, a mesma divergência paira também dentro das próprias
estruturas do governo.
De acordo
com estação emissora, na noite de
segunda-feira
passada, o Ministério da Reforma Administrativa, Função Pública e Trabalho, ao
abrigo da lei, decretou feriado para o dia 04 de junho. Horas depois o mesmo
Ministério divulgou uma nota lamentando “profundamente” que não houve uma data
consensual entre as organizações islâmicas, pelo que os fiéis podem fazer a
reza de fim do jejum conforme o início lunar de cada um.
Também
numa outra nota de esclarecimento, o primeiro-ministro diz ter tomado
conhecimento, sem consulta prévia, do comunicado da reza produzido pelo
Ministério da Função Pública.
Ainda sobre
a reza muçulmana “Aid El Fitr” (ramadão), o imame da mesquita central de bairro
D´Ajuda, Mamadu Iaia Djaló, diz estar preocupado porque fiéis muçulmanos não
rezaram no mesmo dia.
Mamadu
Iaia Djaló diz ainda estar preocupado com a situação de alguns fiéis muçulmanos
que alegam não ter completado os dias de jejum e por isso rezaram somente ontem
dia 05.
Mamadu
Iaia Djaló sustenta ainda que, há dois anos foram convocadas as organizações
mais destacadas para decidirem juntos os três pontos importantes para o início
de jejum e data de ramadão.
Mamadu
Djaló pede união no seio dos muçulmanos e também o entendimento no seio dos
partidos políticos para viabilização do país.
Os fiéis
juntaram-se na mesma voz deste líder religioso pedindo o entendimento entre os
muçulmanos no que concerne a celebração desta data.
No
entanto, num outro lugar da reza, no espaço da Câmara Municipal de Bissau, o
Conselheiro do Presidente da República para as áreas de Defesa e Segurança
Interna e Externa exortou, na psssada terça-feira dia (04), o chefe de Estado e
os políticos a pensarem no sofrimento do povo e para que haja união no seio dos
guineenses.
Botche
Candé pediu ainda as formações políticas a pensarem no sofrimento dos cidadãos
guineenses para deixarem diferença de lado e, no entanto, pondo o país em
primeiro plano.
Na mesma
senda, o líder do partido Frente Patriótica de Salvaçaõ Nacional (FREPASNA),
Baciro Dja, considera que a classe política deve estar preparada não para
dividir os guineenses.ANG/Rádio Sol
Mansi
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