Partidos com e sem assento parlamentar se divergem quanto
a data de realização das eleições presidenciais
Bissau,18
Jun 19(ANG) – Os partidos políticos com e sem assento parlamentar se divergiram
quanto a data para a realização das eleições presidenciais no país.
À saída
de uma auscultação que está a ser feita hoje pelo Presidente da República às
referidas formações políticas, visando a marcação da data para a realização das
presidenciais no país, Alípio da Silva, líder do partido Frente
Democrática(FD), disse que sugeriu ao José Mário Vaz a data de 24 de Novembro
do ano em curso, que considera ideal
para o escrutínio presidencial.
o
Presidente da Resistência da Guiné-Bissau/ Movimento Bâ-fatá, Fernando Mendes,
também subscreveu a data de 24 de Novembro para a realização das eleições
presidenciais.
“Nós
propomos ao Presidente da República a data de 24 de Novembro, e se levarmos em
conta de que do recenseamento que se fez para as eleições legislativas, mais de
vinte mil guineenses ficaram de fora, sem contar com muitos que recensearam e
cujos os nomes não constaram nos Cadernos Eleitorais, o Governo deve analisar
todos estes dados para encontrarem uma solução para o efeito”, sustentou.
Helena
Barbosa, do partido Frente Democrática Social)FDS), defendeu a data de 10 de
Novembro para o escrutínio presidencial, acrescentando que propõem essa data
para evitar a época chuvosa.
Para o
líder do Partido da Convergência Democrática(PCD), Vicente Fernandes, 3 de
Novembro é a data defendida pela sua
formação política para a realização das eleições.
Fernandes
alega que a data não deve ser dilatada
para não coincidir com a época festiva.
Alfredo
da Silva, Presidente do Partido Unido Social Democrata(PUSD), disse que propõe
a última quinzena de Novembro para o pleito eleitoral no país.
O líder
do partido Frente de Libertação Nacional da Guiné (FLING), Luís Cherno Mendes é
de opinião de que as eleições presidenciais
devem ser realizadas no dia 24 de Novembro.
Carlos Joaquim
Vamaín, do Fórum Cívico Social Guineense, defendeu que deve haver um consenso
de todos os actores políticos para a marcação de uma data ideal para a
realização das eleições presidenciais.
Mais
partidos com e sem assento parlamentar deverão ser ouvidos hoje pelo chefe de
Estado, que de seguida decidirá sobre uma data a ser fixada para as
presidenciais que deverão ser realizadas ainda este ano.ANG/ÂC//SG
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