segunda-feira, 24 de junho de 2019

Política


Presidente da República considera  cinco anos do seu mandato de um “marco histórico”  no processo democrático

Bissau,24 Jun 19(ANG) – O Presidente da República afirmou que os cinco anos do seu mandato é um marco histórico, pleno de significado e de simbolismo no processo de consolidação do regime democrático no país.

Em mensagem à Nação no Domingo, dia 23 do corrente mês, por ocasião da celebração dos cinco anos do exercício das funções de Presidente da República, José Mário Vaz destacou que ele é o primeiro chefe de Estado, após 25 anos da abertura democrática, à concluir o seu mandato.

“Por isso, saúdo e felicito à todos e a cada um dos guineenses que, com sentido de responsabilidade e de patriotismo, contra ventos e marés, contra investidas desestabilizadoras em catadupa constante, contra a tentação da resposta fácil à provocação daqueles que não amam verdadeiramente este país, prestaram o seu contributo abnegado para a concretização deste importante desiderato”, referiu.

José Mário Vaz  convidou à todos para uma reflexão, fazer um balanço, parar, pensar e sobretudo analisar quais foram os ganhos destes cinco anos, sem descurar as falhas cometidas, para melhor corrigir os próximos passos.

“Defender a Constituição é dever fundamental do Presidente da República, que é o garante da Constituição e das demais Leis da República. Esse tem sido , nestes cinco anos, o meu trabalho como Presidente de todos os guineenses, pelo resgate da Constituição e das Leis, pela afirmação do Estado como património de todos e não apenas de uma elite”, frisou.

O Presidente da República sublinhou que os momentos de crises político-institucional que se vive no país se inscrevem nessa sua luta pelo primado da Lei e pela igualdade dos cidadãos, não podendo haver um grupo que seja detentor de todo o poder e de toda a riqueza e outro vasto contingente de cidadãos que apenas têm deveres e estão condenados à subserviência e a viver  dos “restos” dos outros.

“Hoje e como sempre, ao longo destes cinco anos, falo-vos na condição de Presidente de todos os guineenses, um Presidente eleito na expectativa de mudanças profundas no país e na vida do nosso Povo. Foi para isso que os guineenses me elegeram, para mudar e dar novo rumo ao país. Trazer tranquilidade e bem-estar para cada família, cada cidadão, devolvendo a esperança aos guineenses”, explicou.

José Mário Vaz disse que a Guiné-Bissau tem de ser de todos e para todos, não podendo haver cidadãos de primeira e cidadãos de segunda, acrescentando que, por isso, lutaram contra interesses instalados que impediu a Guiné-Bissau de avançar nos últimos 46 anos, sobretudo a corrupção daí o seu apelo “Dinheiro do Estado no Cofre de Estado”.

“Foi para ajudar a cumprir esse desiderato, realizar a igualdade e a justiça, que há cinco anos, o cidadão José Mário Vaz assumiu o cargo do Presidente da República. Nisto consiste o essencial do meu programa político, um programa simples, para o simples cidadão da terra que eu amo”, afirmou.

Declarou que  foi um combate difícil,  mas que hoje , apesar das vozes que se ergueram contra a Constituição e as Leis, como se de propriedade privada de alguns se tratasse,  têm todas as ferramentas para avançar o país.

“Passados os cinco anos, a nossa Guiné-Bissau é um país de paz, e da liberdade. As imagens do passado transmitiam conflitos, assassinatos, violência, terror e comoviam o mundo. Muitas vidas foram perdidas por divergências políticas”, disse, acrescentando que durante os seus cinco anos não houve um único tiro nos quartéis, pela primeira vez não houve tentativas de golpes de Estado.

O chefe de Estado sublinhou que as questões de desrespeito dos direitos humanos hoje não se colocam, porque não há registo de violações embora em muitas ocasiões houve tentativa de manipular e ou “inflamar” a opinião pública nacional e internacional, através de envio de fortes mensagens.

O Presidente da República disse ainda que na Guiné-Bissau há total liberdade de manifestação e a comunicação social funciona num registo de pluralidade e plena liberdade de imprensa e de expressão.ANG/ÂC//SG



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