quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Religião


Presidente do Centro Religioso de Estudos Apologéticos faz alerta sobre  “abusos do campo religioso”

Bissau, 13 Nov 19 (ANG) – O Presidente do Centro de Estudos e Informações Apologéticos (CREIA) sedeado em São Paulo, no Brasil, está em Bissau em missão de alerta sobre o que chama de “abusos ligados ao campo religioso”.

Joaquim de Andrade 
Joaquim de Andrade , em entrevista à Agência de Notícias da Guiné(ANG) disse a sua vinda à Bissau visa alertar a população guineense sobre todos os tipos de abusos que são cometidos no campo da religião sejam eles sexuais, financeiros, físicas ou emocionais.

Disse que  a sua organização tem a obrigação de alertar a população, nesse caso da Guiné-Bissau, sobre esses grupos que, segundo ele, existem no país e em toda a África.

 Andrade afirma que uma dessas confissões são as Testemunhas de Jeová que em 1931, proibiu os seus adeptos de receberem qualquer tipo de vacinas, acrescentando que esta medida durou até 1950, quando libertaram  a vacina, tendo questionado de quem irá responsabilizar-se das pessoas que morreram durante o período da proibição das vacinas.

Em 1967 segundo ele, esta seita proibiu aos seus seguidores de realizarem transplantes de órgãos porque o considerava canibalismo, frisando que só em 1980 e que as lideranças das Testemunhas de Jeová permitiram o transplante de órgãos que é permitido ainda hoje.

“No ano de 1945 este grupo religioso proibiu a transfusão de sangue porque o líder desta seita não queria que os seus seguidores recebessem sangues das pessoas que eram de outras religiões e a maioria destas seitas usam a bíblia para justificarem estas proibições”,disse.

Adiantou ainda que, contudo, a Bíblia nunca proibiu a vacina, transplante de órgãos ou transfusão de sangue.

Joaquim de Andrade sublinhou que quando isso acontece esses grupos matam em nome de Deus e da religião, salientando que este ano centenas de crianças morreram no Brasil por causa desta proibição.

“Mas imagina que amanhã a Testemunhas de Jeová vier a revogar esta lei e que já podem fazer transfusão de sangue e quem vai dar conta dos que morreram desde 1967 até 2019”, questionou.

O Presidente da CREIA refere que apesar do seu país ser laico como a Guiné-Bissau, onde a prática da religião é livre, a sua organização não estão contra isso.

Disse que estão sim contra  os abusos cometidos por estes grupos em nome de Deus.
Andrade refere, a título de exemplo, que esta seita (Testemunha de Jeóva) além das  proibições referidas não permite aos seus fiéis de votar ou serem votados, assim como não podem ser polícia ou militar.

“ Não cantam o hino nacional e nem saúdam a bandeira, que são anti patriótica e já marcaram várias datas para o fim do mundo sendo que a última  será em 2034. E um jovem dessa igreja nunca vai pensar em formar numa faculdade, mas vai preferir andar de porta em porta proclamando  o reino de jeová”, salientou.

Declarou que também existe  outro grupo de fiéis que pertencem a   Igreja Adventista de Sétimo Dia.

Disse que o grupo até feito  trabalho social muito bom, mas que não trabalha aos sábados . “Se você é um jornalista, sendo desta religião pode perder o seu emprego por não trabalhar aos sábados. Essa lei era para os judeus”, acrescentou.

Andrade sugere  aos cristãos para seguirem a Jesus,  não aos líderes das Igrejas que diz serem  “homens falhados”, afirmando que, por isso a sua missão é de denunciar e alertar a população de todo o mundo sobre os perigos de determinados grupos religiosos.

Referiu-se também a  igreja Universal do Reino de Deus que diz ter construído  um templo no Brasil onde gastaram uma fortuna ou seja 100 milhões de dólares na obra da sua edificação para “exploração de fiéis”, que “pagam para receber orações de Deus”.

 “Mas isso não funciona assim, ou seja Deus não quer que faça nenhum sacrifício para ele porque Jesus já morreu pelos nossos pecados. As Igrejas como as Testemunhas de Jeová, Adventistas de Sétimo Dia, Igreja Universal do Reino de Deus, Mormos  seguem um líder humano”, sustentou.

Disse que este último afirmava que a pessoa de pele escura era amaldiçoada por Deus e se um mormo casar com um negro morreria na hora.

Joaquim de Andrade disse que no quadro dessa missão de alerta sobre os abusos ligados ao campo religioso já passou pela  Colômbia, Honduras, El Salvador, Moçambique, Cabo-verde e em muitos outros lugares.

 “É preciso  esclarecer a população sobre o perigo de determinadas religiões que estão vendendo a salvação ou indulgência como se verificou na Idade média”, disse acrescentando, “convido aos crentes a analisarem a historia da sua religião para poder tirar ilações”. ANG/MSC/ÂC//SG

Sem comentários:

Enviar um comentário