quinta-feira, 10 de julho de 2014



Saúde Publica

Adoptada obrigatoriedade de apresentação de “Cartão de Sanidade” aos vendedores de alimentos
 
Bissau,10 Jul 14 (ANG) – A obtenção de um “Cartão de Sanidade” passa a ser obrigatória para aqueles que se dedicam à venda de alimentos nos bares e nas vias publicas.

A obrigatoriedade foi hoje anunciada pelo  Inspetor Geral de Saúde Publica, Benjamim Lourenço Dias, em entrevista à Agência de Noticias da Guine-ANG.

Dias acrescentou  que já lançaram apelos à todas as pessoas que vendem  alimentos tanto nos bares como nas vias públicas, para recorrerem aos Serviços da Medicina Ocupacional a fim de adquirirem o seu Cartäo de Sanidade, que comprove  os seus estados de saúde.

“Qualquer pessoa que vende os alimentos deve ter a certeza de que esteja bem de saúde e que não padece de  tuberculose ou  outra doença transmissível”, sustentou.

Benjamin  Dias, sublinhou que, a primeira vista , é fácil constatar que muitas pessoas que vendem  alimentos sofrem de   problemas de saúde.

Perguntado sobre se a Inspeção Geral de Saúde dispõe de condições para inspecionar o cumprimento dessa medida e as condições higiénicas nos bares e barracas de vendas  de alimentos, aquele responsável disse que sim, mas lamenta estarem a deparar-se com enormes dificuldades.

Informou que durante todo o período de transição, a sua instituição  enfrentou dificuldades de varia ordem, nomeadamente financeiras e de falta de meios de transportes.

Lourenço Dias frisou que a Inspecçao Geral da Saúde Publica  trabalha em colaboração com a Câmara Municipal de Bissau, entidade que lida mais com as pessoas nos mercados no controlo da qualidade dos produtos alimentícios.

“A nossa preocupação não se resume ao controlo dos alimentos, também combatemos a  venda de medicamentos em locais inadequados, actividades  que voltaram a crescer nos últimos tempos”, salientou.

Reiterou que a Inspecçäo Geral de Saúde Publica emitiu um Despacho em que pede a colaboração de  todas as instituições públicas  no combate à venda de medicamentos nas ruas.

Disse que agora os medicamentos até são vendidos em  mercados populares denominados de “Lumos”.

“Para vender medicamentos, a pessoa deve estar habilitado para tal ou seja tem que ter conhecimentos básico e isso não se consegue em um , dois ou três anos”, referiu.
O Inspector Geral da Saúde exortou às pessoas a se abdicarem da compra de medicamentos nos locais inadequados, e que denunciassem os autores dessa pratica. ANG/ÂC/SG

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