sexta-feira, 25 de julho de 2014

                       
                         TAP volta a voar para Bissau brevemente

Bissau, 25 Jul. 14 (ANG) - A transportadora aérea portuguesa (TAP), poderá retomar brevemente as suas ligações com a capital guineense, suspensa desde Dezembro passado na sequência do embarque forçado, pelas autoridades de transição do país, de 74 sírios no aeroporto de Bissau rumo a Lisboa.

Segundo a Lusa, o acordo nesse sentido vai ser assinado na segunda-feira entre o ministro português de Estado e dos Negócios Estrangeiros Rui Machete o seu homólogo da Guiné-Bissau Mário Lopes da Rosa.

O protocolo de cooperação a rubricar, inclui igualmente a formação e capacitação nas áreas das migrações e controlo de fronteiras.

"Falta limar o acordo Estado a Estado para dar garantias de segurança nos voos, e aliás foi essa a razão da interrupção dos voos, e quando estiver concluído esse acordo, a TAP terá depois de decidir, enquanto empresa, a retoma dos voos", disse o ministro Rui Machete na Guiné-Bissau, quando participou na cerimónia de tomada de posse do novo chefe de Estado guineense.

Questionada pela Lusa sobre a ligação entre este protocolo e a retoma das ligações aéreas directas entre Lisboa e Bissau, uma fonte oficial afirmou que "a TAP neste momento não tem ainda informação oficial sobre a existência de condições a nível diplomático para retomar os voos, mas mantém a expectativa de retomar a operação logo que possível".
A companhia aérea portuguesa, acrescentou, "desde a primeira hora que voa para os países de língua portuguesa e isso faz parte da sua tradição".

Perguntada sobre quanto tempo poderá demorar até que sejam retomados os voos, a mesma fonte não quis avançar uma data, mas disse que, de uma forma genérica, o tempo que medeia entre uma decisão deste género e o início da operação costuma demorar dois a três meses, normalmente usados para criar condições técnicas, abrir os mercados e começar a receber reservas para os voos.

A TAP suspendeu os seus voos para Guiné-Bissau desde Dezembro passado, na sequência do embarque forçado pelas autoridades guineenses de 74 sírios no aeroporto de Bissau rumo a Lisboa. Na altura a TAP considerou que só retomaria os voos - que eram três semanais -, depois de as autoridades guineenses garantirem medidas de segurança no aeroporto, que a companhia considera ter sido quebrada com o incidente.


ANG/Lusa

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