Pimi assinala um ano de existência em Canchungo
Bissau, 24 Jul 14 (ANG) – O Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materno-Infantil
(Pimi) que pretende reduzir em 25 por cento a mortalidade materno-infantil em
quatro regiões da Guiné-Bissau, num período de três anos assinala hoje em
Canchungo no Norte o seu primeiro ano de existência, refere um comunicado da
organização.
Financiado maioritariamente pela União Europeia o chamado Programa
Integrado para Redução da Mortalidade Materno-Infantil (Pimi) beneficia as
mulheres grávidas e crianças com menos e cinco anos, através do programa de
melhor acesso a cuidados de saúde básicos nas regiões de Biombo, Cacheu, Oio e
Farim, abrangendo 530 mil pessoas, representando um terço da população do país.
A União Europeia financia 80 por cento do custo total do programa de 8,9
milhões de euros, sendo os restantes 20 cobertos por outros três parceiros:
Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Instituto Marquês de Valle
Flôr (Portugal) e Entraide Médicale Internationale (França).
O plano de acção prevê o aumento das consultas médicas às crianças e mães,
antes e depois do parto, nos centros de saúde e hospitais regionais.
No final, o programa espera capacitar em serviço, com formação e
acompanhamento, cerca de 350 profissionais de saúde, bem como todos os agentes
de saúde comunitária de 45 estruturas nas áreas de pediatria e saúde
materno-infantil.
Está também previsto que as estruturas de saúde passem a dispor de recursos
adequados à prestação de cuidados de saúde materno-infantil (infra-estruturas e
equipamentos das salas de parto e de cirurgia).
De acordo com os dados, referentes a 2010, a taxa de
mortalidade infanto-juvenil (até aos cinco anos) na Guiné-Bissau é de 116
crianças por cada mil e apenas 43 por cento dos partos são assistidos por
técnicos de saúde qualificados.
Os números constam dos resultados do Inquérito aos Indicadores Múltiplos
(MICS), do UNICEF e organismos estatais.
ANG/SG
Sem comentários:
Enviar um comentário