Primeiro-Ministro garante que relações
de irmandade entre Guiné-Bissau e Angola serão reactivadas brevemente
Bissau,
25 Jul 14 (ANG) – O Primeiro-Ministro Domingos Simões Pereira afirmou que o
sentimento de proximidade entre a Guiné-Bissau e Angola mantém-se intacto e,
num futuro próximo, as relações de irmandade entre os dois países vão ser
reatadas e elevadas a níveis mais altos.
A
posição do chefe do executivo guineense foi expressa aos jornalistas após uma
audiência de cortesia com o vice-presidente da República de Angola, Manuel
Domingos Vicente, em Dili, Timor Leste, a margem da X Conferência dos chefes de
Estado e de Governo da CPLP.
Domingos Simões disse que o objectivo do
encontro com o vice angolano foi o de testemunhar e apresentar os sentimentos
de gratidão por tudo aquilo que significa e representa as relações com Angola.
Admitiu a dificuldade em governar um país não
totalmente estabilizado, mas disse que é um desafio que se impôs a si mesmo.
"A
governação é uma tarefa de criar ambientes de estabilidade, penso que nós não
devemos pedir só que nos dêem um país com um quadro estabilizado, temos é que
ser capazes de criar este quadro, que só é possível através do diálogo. E eu
penso que nós guineenses somos capazes de conseguir isso", disse o novo
primeiro-ministro guineense.
As
relações entre angola e Guiné-Bissau conheceram um esfriamento quando a missão militar
angolana (MISSANG), enviada para ajudar no processo de reforma das forças
armadas guineenses, começou a ser alvo de hostilidades dos guineenses, logo a
seguir ao golpe de Estado, que derrubou o governo de Carlos Gomes Júnior.
Domingos
Simões Pereira tomou posse há menos de um mês, resultado da vitória eleitoral,
em Junho, do Partido Africano para a Independência de Guiné e Cabo Verde
(PAIGC), de que é líder.
ANG/Angop
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