Sete mulheres vitimas de MGF operadas com sucesso
Bissau,08 Jul.14(ANG) - Sete Mulheres, entre elas 3 meninas,
vitimas da pratica de Mutilação Genital Feminina (MGF) foram operadas com
sucesso por médicos formados com apoio da Uniao Europeia
O representante da Plan Internacional Guiné-Bissau na
companhia de um representante da delegaçao da UE e do Director do Hospital
Nacional Simão Mendes procederam hoje a visita a estes doentes .
A deslocaçao de Allassane Drabo se enquadra nas
cerimonias de encerramento de acção de formação de médicos em materia de
atendimento e reparação de complicações ligadas a MGF ministrada pela Plan Internacional.
“Apesar da existir leis nacionais e internacionais que
proíbem as práticas nefastas tradicionais, a MGF afecta mais de 125 milhões de
raparigas e mulheres no mundo e mais de cem milhões vivem em áfrica segundo o
inquérito da UNICEF”, referiu o representante da Plan.
Recorrendo aos dados do Inquerito aos Indicadores
Multiplos (MICS) de 2010, Allasane Drabo sublinhou que na Guiné-Bissau mais de 50
por cento de meninas e mulheres de 15 à 40 anos foram vítimas de excisão, enquanto
que na região de Bafatá e Gabú cerca de noventa porcento delas foram excisadas.
"A Plan Internacional tem vindo a desencadear acções comunitárias
em matérias de MGF e trazer resultados importante em relação a extinção desta
prática”, realçou tendo esclarecido que em Gabú declarou-se ja o abandono da
MGF.
Entretanto a representante
da entidade financiadora, Lúcia de Tróia esclareceu que o projecto de formação
de médicos ira beneficiar 40 comunidades das regiões de Bafatá e Gabú, ou seja,
as mulheres vítimas da prática de MGF beneficiarão da assistência médica
especializada nas 2 estruturas hospitaleiras das referidas regiões.
"Além de melhoria das
capacidades de atendimento médico das mulheres vítimas de complicações ligadas
à MGF, o projecto promove a sensibilização das comunidades nas regiões de
Bafatá e Gabú, com a formação de grupos específicos, incluindo líderes
tradicionais e religiosos, Fanatecas, matronas, jornalistas e crianças",
confirmou Lúcia de Tróia.
Gabriel Mininquilam realçou a importancia dos seus
trabalhos nas comunidades, ondes existem muitas vítimas a necessitarem de apoios,
pois a MGF é uma das razões para o surgimento de casos de fistula.
ANG/JD/AALS/JAM
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