Mutilação genital
Comité de abandono de Praticas Nefastas prepara Cimeira
de Inglaterra
Bissau,
16 Jul 14 (ANG) - A Presidente do
Comité Nacional para Abandono de Praticas Nefastas (CNAPN), considerou
hoje que apesar da proibição da prática de mutilação genital
feminina na Guiné-Bissau ainda falta muito
por fazer até que o mal seja completamente banido.
Fatumata
Djau Baldé falava no quadro das actividades conjunta levadas a
cabo com os seus parceiros, UNICEF, Conselho Nacional de Juventude (CNJ),
Parlamento Nacional Infantil (PNI) e Governo no quadro dos preparativos para a
participação da Guiné-Bissau na Cimeira sobre casos nefastas à saúde das
raparigas, a ter lugar no próximo dia 22 de Julho, em Inglaterra.
No
encontro que congregou entre outras, as fanatecas(mulheres que realizam a
mutilação genital) mas que já se abdicaram da prática e representantes da
Sociedade Civil serviu para a Presidente da CNAPN descrever resumidamente a
gravidade da mutilação genital e os efeitos nefastas do casamento precoce na saúde
das meninas.
Djau Baldé disse estar esperançada que um dia as
referidas práticas vão ser totalmente abolidas na Guiné-Bissau.
Segundo
a ministra da Mulher, Família e Coesão
Social,Bilony o Governo vai tudo fazer
para que os direitos das meninas e jovens raparigas sejam respeitados através
do combate à práticas nefastas.
A governante admitiu que a mutilação genital
feminina e casamento precoce são obstáculos
ao desenvolvimento das meninas, famílias, das economias e das nações.
Para o
representante do UNICEF na Guiné-Bissau, Abubacar Sultan essas práticas violam os direitos das meninas que sofrem consequências
muito graves com a mutilação genital e o casamento precoce.
Abubacar
Sultan disse que varias iniciativas e actividades foram feitas para travar essas
praticas nefastas mas que o mundo através
desta Conferencia de Inglaterra vai mostrar a sua preocupação face aos dois
males.
“ O
mundo deve continuar a lutar para atingir a paridade entre as meninas e
rapazes na frequência das escolas e ainda tentar reduzir a situação de abandono
das escolas nos primeiros anos de escolaridade”, informou.
Sultam
disse estar confiante que a Presidente da CNAPN vai representar, com dignidade,
a Guiné-Bissau na conferência e levar a mensagem que visa o combate às práticas
de mutilação genital e de casamento precoce. ANG/AI/SG
Sem comentários:
Enviar um comentário