Economia
FMI
prevê crescimento de 2,7 por cento da economia guineense
Bissau, 29 Jul 14 (ANG) A
Missão do Fundo Monetário Internacional, FMI, que termina sua visita de sete
dias no país, estima um crescimento de 2.7 por cento do Produto Interno Bruto
da Guiné-Bissau até ao final deste ano.
Durante uma conferência de
imprensa conjunta hoje no Ministério da Economia e das Finanças, o Chefe da Missão
do FMI, Maurício Villafuerte indicou que
esse optimismo macroeconómico, resulta das “melhorias dos preços de
exportação do caju e do restabelecimento do apoio de parceiros internacionais”.
Sobre a inflação, Maurício Villafuerte
disse que a mesma permanece “controlada” e prevê um “ligeiro aumento” a medida que os atrasados
salariais sejam liquidados e que os agricultores obtenham os melhores preços
para a comercialização do caju”.
Segundo este Vice-chefe da Divisão
do Departamento do FMI para a África de Oeste, a Guiné-Bissau, para alcançar as
“plenas” condições operacionais, requer assegurar um financiamento superior a
nove por cento do PIB em 2014.
Para isso, este perito
internacional recomenda o restabelecimento do tradicional apoio dos parceiros internacionais,
a aprovação dum Orçamento Geral de estado de 2014 “financiável” e introdução da disciplina orçamental.
Por sua vez, o novo Ministro
da Economia e das Finanças, Geraldo Martins fez questão de explicar que a
missão visa a avaliação macroeconómica da Guiné-Bissau com vista a assinatura de um novo Programa com o FMI que
credibilize o país perante os seus parceiros.
Sobre um eventual aumento de salário na Função
Pública, tendo em conta que a maior parte dos funcionários públicos não ganha
mais do que 50 Euros (32.500Francos cfa), Geraldo Martins afirmou que a prioridade
do governo agora é “equilibrar as contas
públicas”.
E acrescenta que “talvez no
OGE de 2016 se possa falar num aumento dos salários dos servidores públicos ”.
Martins anunciou o pagamento
até o início de Setembro de dois meses restantes de salários atrasados na Função Pública guineense,
com verbas, em credito, disponibilizadas pelo Banco Central dos Estados da
Africa Ocidental, no valor de 15 mil milhões de francos cfa. Fim/QC/SG
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