quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Defesa e segurança

Inaugurado centro de formação das forcas de segurança

Bissau 19 Nov 14 (ANG) – O Ministro da Presidente do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares disse hoje que apesar de tudo, a Guiné- Bissau não é um país perdido, e que os guineenses devem acreditar na mudança como condição para resgatar a credibilidade interna e externa do estado.

Baciro Djá que discursava em representação do chefe do governo na inauguração do Centro de Formação das Forças de Segurança da Guiné -Bissau, adiantou que o acto mostra que ao longo dos cinco meses da governação o executivo  a que pertence está a trabalhar para criar, o mais rápido possível, as condições que permitem o ajustamento do quadro estratégico e agilizar as reformas no sector de defesa, segurança,  justiça e da função pública.

“ Estas reformas são fundamentais para o virar da página e  um novo ciclo político para o reforço da capacidade da autoridade de estado e para a criação de condições efectivas de governabilidade do nosso país “ sublinhou.

Baciro Dja  ainda sublinhou que o centro de formação  inaugurado é um empreendimento de  importância estratégica para o país, e que demonstra  que apesar de tudo  a Guiné-Bissau não é um país perdido antes pelo contrario “nós devemos acreditar no nosso país, acreditar na mudança como condição para  resgatar a credibilidade interna e externa do estado” , disse.

Por seu turno, o Embaixador do Brasil na Guiné-Bissau, Fernando Aparício da Silva disse que aguardou com ansiedade a inauguração do centro de formação das forças de seguranças que resultou da cooperação Sul- Sul que envolve os governos de Brasil , da Guiné-Bissau e o Escritório das Nações Unidas sobre drogas e crimes. 

“ A Guiné-Bissau tem muita procura na matéria de formação na área policial, o que vamos procurar atender nas medidas das nossas possibilidades, mas com a consciência de que não poderemos atender à todos “ lamentou. 

Fernando Aparício fez questão de salientar que o seu país não é um país doador e não dá assistência nem ajuda mas sim presta cooperação e não estabelece condições no que toca a agendas politicas, comerciais ou económicas.

“A cooperação brasileira é essencialmente uma parceria e não se baseia nas transferências de recursos financeiros simplesmente, mas o seu foco está nos treinamentos dos recursos humanos”, sustentou.
A cerimónia contou com as presenças dos membros de governo, corpos diplomáticos entre outros. ANG /MSC

   


   

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