Presidente do Instituto de saúde preocupado com
vulnerabilidade dos pontos de entrada ao pais
Bissau,
13 Nov 14 – (ANG) – O presidente do Instituto Nacional de
Saúde Publica, Plácido Cardoso, revelou hoje, a existência de 40 pontos de entradas,
excepto o Aeroporto Osvaldo Vieira, vulneráveis à entrada de vírus do ébola no país.
Plácido Cardoso que falava durante o encontro
com a Sociedade Civil, Sector Privado, Instituições Públicas e a Comunicação
Social, afirmou que o ponto de entrada do Aeroporto Internacional Osvaldo
Vieira é o único que no momento está à funcionar em pleno.
Esta
situação de vulnerabilidade, conforme aquele responsável, constitui uma
preocupação porque é a partir desses pontos que se deve começar as despistagens
dos casos suspeitos das pessoas vindas dos países vizinhos afectados pelo
vírus.
“ Estamos a trabalhar para que outros pontos,
a medida que vamos tendo mais meios, possam ser funcionais”, prometeu.
No entanto, embora que as fronteiras estejam
fechadas oficialmente, há relatos de casos de violações da entrada por vias
clandestinas.
Cardoso, defende o estabelecimento de uma
estratégia de melhor controlo desses pontos.
A falta de meios, na opinião do presidente do
INASA, impede aos outros pontos de funcionarem
de forma eficiente e plena.
“ Estou esperançado de que vamos, brevemente,
ter meios e poder também melhorar a organização ao nível do sistema da nossa
rede para dar uma resposta mais eficaz”, confiou.
Quanto à zona do país considerada mais
vulnerável à entrada do vírus, da África
Ocidental, no país, Plácido Cardoso, indicou a região de Tombali, zona de
Cacine e algumas ilhas que se encontram na mesma periferia e a região de Gabú
que faz fronteira com a Guiné Conacri.
De igual modo, considerou a instalação de
acampamentos de pescadores clandestinos que se encontram nas ilhas de Bolama -
Bijagós como fontes de alto risco para a entrada do vírus.
Indagado sobre os centros de saúde do país
que de momento carecem de água potável, Cardoso respondeu que a falta de água
potável nos centros sanitários sectoriais não depende só do Ministério da Saúde
Pública.
Cardoso declarou que há entidades
responsáveis pelo abastecimento de água potável para todo o país, neste caso o
Ministério dos Recursos Naturais, que ainda tem muito para fazer nesse sentido.
ANG/FGS/SG
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