quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Ébola



Presidente do Instituto de saúde preocupado com vulnerabilidade dos pontos de entrada ao pais

Bissau, 13 Nov 14 – (ANG) – O presidente do Instituto Nacional de Saúde Publica, Plácido Cardoso, revelou hoje, a existência de 40 pontos de entradas, excepto o Aeroporto Osvaldo Vieira, vulneráveis à entrada  de vírus do ébola no país.

Plácido Cardoso que falava durante o encontro com a Sociedade Civil, Sector Privado, Instituições Públicas e a Comunicação Social, afirmou que o ponto de entrada do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira é o único que no momento está à funcionar em pleno. 

 Esta situação de vulnerabilidade, conforme aquele responsável, constitui uma preocupação porque é a partir desses pontos que se deve começar as despistagens dos casos suspeitos das pessoas vindas dos países vizinhos afectados pelo vírus.

“ Estamos a trabalhar para que outros pontos, a medida que vamos tendo mais meios, possam ser funcionais”, prometeu.

No entanto, embora que as fronteiras estejam fechadas oficialmente, há relatos de casos de violações da entrada por vias clandestinas.

Cardoso, defende o estabelecimento de uma estratégia de melhor controlo desses pontos.

A falta de meios, na opinião do presidente do INASA,  impede aos outros pontos de funcionarem de forma eficiente e plena.

“ Estou esperançado de que vamos, brevemente, ter meios e poder também melhorar a organização ao nível do sistema da nossa rede para dar uma resposta mais eficaz”, confiou.

Quanto à zona do país considerada mais vulnerável à  entrada do vírus, da África Ocidental, no país, Plácido Cardoso, indicou a região de Tombali, zona de Cacine e algumas ilhas que se encontram na mesma periferia e a região de Gabú que faz fronteira com a Guiné Conacri.

De igual modo, considerou a instalação de acampamentos de pescadores clandestinos que se encontram nas ilhas de Bolama - Bijagós como fontes de alto risco para a entrada do vírus.

Indagado sobre os centros de saúde do país que de momento carecem de água potável, Cardoso respondeu que a falta de água potável nos centros sanitários sectoriais não depende só do Ministério da Saúde Pública.

Cardoso declarou que há entidades responsáveis pelo abastecimento de água potável para todo o país, neste caso o Ministério dos Recursos Naturais, que ainda tem muito para fazer nesse sentido.

 ANG/FGS/SG

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